segunda-feira, 2 de setembro de 2013




                                   HÁ MUITO BEM A SER FEITO

           



            A perplexidade toma conta da população a cada crime hediondo, o vazio que sentimos, e vamos em busca de consolo e explicações para tais fatos. Qual a origem ou causa do mal que parece aflorar no mundo como se fosse castigo? O caso horrendo do filho que matou os pais, a avó e tia e se matou, agindo de forma atípica para casos de crime contra a família e à própria vida, fora de qualquer explicação, até psiquiátrica. Fora de qualquer classificação, mesmo animal, mulheres mantidas prisioneiras, anos e anos por seus algozes. Pode se dizer que sejam loucos, doentes mentais, mas não demostram tais transtornos, e, sim, evidência de que são pessoas más.  O mal habita em nós? É nossa fração irracional? Segundo o psicólogo americano Philip Zimbarbo todos nós, como seres humanos, somos vulneráveis ao mal, e “sem exceção, carregamos um componente que incita a maldade”. Há aqueles em que o mal aflora de uma forma avassaladora, mas teriam sofrido degeneração moral a partir de algum momento da vida, quando se tornaram mais predispostos a cometer delitos, crimes. Passam a achar que a vida não vale a pena, perdem a fé. Tornam-se propensos a se deixarem enredar pelo mal.                             
           Acontece ter gente, muito boa gente, que parece imune ao mal, que nos piores revezes, ou em situações de grande risco, mesmo assim,  permanece no bem. Tem fé. Certo que o bem dentro dessas pessoas vai ser mais forte que o mal. Seria o componente do bem que também habita em cada um e se tem de perseverar nele, reforçar esse lado, em detrimento do outro, que pode nos prejudicar, nos tornar infelizes, pois ninguém é feliz no mal. É importante sermos inflexíveis em relação ao mal, nunca nos submeter ao que é errado. Sempre procurar agir certo, e nunca tentar justificar decisões equivocadas. Perdoar, inclusive, a si mesmo, depois de reconhecer o erro. Manter-se no exercício do bem. Há muito bem a ser feito. No caso do nazismo a humanidade tem que sempre fazer uma autocrítica. Não foi um único homem, por sinal medíocre, que fez sozinho o que foi feito em termos de equívoco, de maldade. O modelo da maldade levada ás últimas consequências, com o aval de boa parte da população mundial, que se rendeu ao mal, tido como valor. Hitler representa o mal, derrotado,  enquanto Winston Churchill, incitou a reação contra, prova ter o bem força para sair vitorioso.  


                                      
         

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