quinta-feira, 6 de novembro de 2014






                                                 
                                              



                     DEMOCRACIA SEM TROPEÇOS!










     Parece que há gente predisposta a tropeçar nas pedras do caminho, no caso, as ciladas, que acontecem na vida de todo mundo, ás vezes difíceis de evitar. Aqui e ali um imprevisto, algum tropeço, faz parte do jogo da vida. De minha parte considero-me um gênio para sair de situações difíceis, nada que eu não possa reverter, até o câncer.     
      
      Não sou tão velha, diga-se de passagem, mas experiente, com certeza. Apavora-me lembrar de acontecimentos que poderiam ter sido muito ruins, e foram, agora que os vejo de longe. Não para quem como eu se dá ao luxo de confiar na vida, nunca ver as coisas pelo lado negativo, apenas desafios a serem vencidos, problemas a serem superados, simplesmente isso.
     
     E quantas vezes erramos, mas podemos aprender com os erros, não adianta pensar que somos infalíveis. Agimos mais por intuição, tem que ser assim na maioria das vezes, e nada é tão importante que a voz interior. Decisiva voz, conquanto haja outras vozes a nos influenciar. Vozes nem sempre benfazejas, como parece que são. Cuidado!
   
     Nada é comparável à felicidade, que é ter paz de espírito. Qualquer outra   conquista, é vã. Quanto às ciladas, a gente deve aprender a detectá-las antes que aconteçam. A tristeza de cair numa cilada, que pode, todavia, ser lição de vida. Apenas não deixar que comprometa nossa alegria de viver, de estarmos em paz conosco mesmo.
    
     Podíamos deixar a vida ao sabor da própria vida, os ventos quase sempre bons. As tempestades são acidentes normais de percurso. Benfazejo ar que respiramos, benfazeja terra em que pisamos. Muito embora coisas ruins pairem sobre nossas cabeças. Enrascada daquelas!

   
     Muitos brasileiros no momento pós-eleição devem se sentir vítimas de uma cilada, com a vitória do candidato oponente ao que escolheu. Temos que aceitar a voz das urnas, nem sempre aquela que queríamos escutar. Mas o compromisso político com o país continua, como oposição, se for o caso. Todos com direito de aplaudir o governo, como protestar contra o desgoverno. É assim que uma democracia funciona. Que ela viva sem grandes tropeços. 


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