domingo, 11 de outubro de 2015






                           
 
                              A MAGIA DA VIDA

 


        Acordar na ensolarada manhã de primavera, temperatura amena, ir para a cozinha acender o gás para ferver a água do café, e saboreá-lo com o pão quentinho forrado de manteiga, saído do forno, por sinal, elétrico -  coisas que falam da magia da vida. Verdadeiramente mágica a vida, ainda mais na modernidade. Desço para fazer alguns exercícios nos aparelhos de ginástica da SQS 316. E com a energia renovada  sinto-me apta a atravessar o dia, consciente do privilégio que é estar viva, ainda mais nos novos tempos.

         Pela frente temos um dia todo para viver com entusiasmo, o que se apresenta, mesmo que nada de relevante venha a acontecer, pessoalmente. De volta para casa, meu marido aposentado e eu dirigimo-nos à sala de estudo para, de imediato, ligar o computador. Como nós, a maioria da população mundial está ligada a algum veículo de comunicação.  Quem no passado podia imaginar ter diante dos olhos o vasto e rico mundo, estar a ele conectado, a qualquer hora do dia?. Pesquisar no Google, onde encontra-se tudo o que  se possa imaginar, basta teclar algumas palavras e apertar o enter. Mas é nos livros que ainda encontramos o especial alimento para inteligência, a estante cheia.

         As notícias fervilham na tela, vindas dos quatro cantos do mundo e temos de acompanhar esse nosso frenético mundo, onde os acontecimentos nos atordoam, e temos de estar “sempre alertas” (lema dos escoteiros). Alerta para apertar também o delete. Certas notícias não merecem um pingo da nossa atenção. E nas redes nem pensar em se exibir, imitar certas atitudes negativas, muito menos revidar provocações. Os jovens vivem conectados, mas, em princípio, que eles tenham em mente crescer, a grande meta a ser alcançada. Atenção especial ao que move as almas em direção aos sentimentos, aos reais valores. E não ficar inerte, pois a vida requer esforço de cada um para ser saudável, para evoluir.

        Quando não cozinho em casa, o que faço com gosto, saímos para almoçar, depois é pegar um cineminha, ou o que estiver na pauta. Ao fim do dia é só agradecer por tudo, principalmente, por nenhuma grande dor, só mesmo as poucas da idade, que não estamos tão velhos assim. O marido tem intensa atividade cultural fora, das quais pouco participo, sem reclamações, principalmente de minha parte, que fico em casa. As coisas são boas para cada um de forma diferente. 

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