segunda-feira, 27 de março de 2017





                                  A NORUEGA NÃO É AQUI !

        
     

          A Noruega está em primeiro lugar no Relatório Mundial da Felicidade de 2017. O Brasil ficou em 22° lugar, atrás da Argentina. Em junho vou visitar três países nórdico, em uma breve excursão, que não inclui o reino de Haroldo V e da rainha Sónia, no topo do melhor desenvolvimento humano e o mais pacífico em outras recentes pesquisas. E pelo que se entende, o norueguês possui todas condições necessárias para ter essa felicidade toda. O progresso da Noruega devido a vários fatores, em especial, sua educação e saúde, de excelência. E não apenas pela liberdade, o que o latino-americano associa à liberalidade sexual, ao afrouxamento moral. Entenda-se que a maioria dos noruegueses pertence à Igreja Luterana, e apenas 10° não têm religião.  
      
          O nosso extenso e quente - às vezes, escaldante - Brasil, não é a exígua e gélida Noruega, longe disso. O norueguês é um povo que respeita às liberdades individuais, sim, enquanto nós aqui não respeitamos nada. E porque essa falta de respeito? Da mistura de raças? Em parte, sim, condição que temos de respeitar, temos uma sociedade multicultural. Que nossa identidade seja virtuosa, e não uma prisão num círculo vicioso. Em se tratando de progresso, temos que admitir que nem tudo tem real valor, e se é o desenvolvimento material que se almeja, tudo bem, temos de acabar com a fome, debelar as doenças, adquirir conforto para todos.
     
         No que diz respeito à moral não há progresso, e, sim, retrocesso, para quem carece de uma boa educação, e ainda tem saúde precária. Mas a coisa não está tão ruim assim para nós, aprendemos o planejamento familiar, controlamos nossos instintos de destruição, crescemos em saber, e vamos em frente, apesar dos percalços. Ainda falta melhorar muita coisa, dar prioridade à educação e a saúde no Brasil, o que nos colocará numa situação invejável, possível de acontecer. Estamos aquém de nossas possibilidades, pela extensão territorial, por nossa grande população. Mas se em tudo se plantando dá por aqui, temos de ficar atentos para não deixar que ervas daninhas tomem conta da nossa rica plantação. As raízes são boas, da inocência, que não deve ser violentada por um falso progresso.  A Noruega não é aqui.

         

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