segunda-feira, 26 de janeiro de 2015





           A SANTA DOUTRINAÇÃO DO PAPA FRANCISCO

            


 

Francisco fala que fala, e é bom que ele escolha falar, para o bem do catolicismo no mundo atual da comunicação, mesmo que suas declarações causem polêmica. Há os que aproveitam para distorcer as palavras proferidas pelo chefe da Igreja Católica, em assuntos de moral e costumes, sobre os quais ele é questionado e se manifesta como doutrinador revolucionário. São questões que não dizem respeito aos dogmas da fé. Quando o papa fala que os católicos não deviam procriar como coelhos, quer sincera e sabiamente alertar sobre a explosão demográfica no planeta, coisa que de há muito os cientistas proclamam os desastres dela decorrente, e que atualmente assusta o mundo.
A igreja sempre incentivadora da procriação entre os católicos. Mas na realidade, como falou o santo padre, tem de haver comedimento, explicitando que 3 filhos é o suficiente. Número que devia ter sido adotado pelas gerações anteriores, filhos apenas para a reposição, dois por casal, e um excedente. Se bem que na Europa as mulheres não querem mais ter filhos, e em Portugal o problema é de tal monta que há regiões de maioria velhos,  que não deixam descendência, e o prefeito de um vilarejo resolveu pagar bônus para que as portuguesas procriem, pelo menos uma vez. O certo é que os problemas estão aí, a escassez de bens, a destruição da natureza e outros mais. Anteriormente o papa havia dito que não acreditava que o crescimento populacional fosse a causa da miséria no mundo, e certamente não é, mas contribui para agravar a situação.
Tem que haver justiça social e a contrapartida da responsabilidade de cada um em rever seus costumes ultrapassados. Povoar o mundo apenas com católicos é ledo engano, a juventude atual está cada vez mais descrente de tudo, desmotivada, sentindo-se enganada. A igreja precisa ser verdadeira e dar exemplo de respeito ao conhecimento, à ciência. Não estamos na idade média, somos cristãos e também modernos, temos de conhecer o mundo e ser verdadeiros, doa a quem doer, é o que Francisco expõe em suas sentenças, bem verdade que ditas ao calor do momento, como no caso do controle da natalidade.
 Francisco acabara de visitar Manila a capital da  Indonésia, onde foi calorosamente recebido por milhões de católicos, que o ovacionaram e receberam a benção apostólica. De volta ao Vaticano, o papa falou aos repórteres no avião, como costuma fazer, em suas viagens. Ele certamente estava com o pensamento voltado para aquela multidão que não pode mais crescer, como vinha crescendo, e precisa sair da miséria. É isso aí minha gente, rezemos pelo papa que deve continuar a ser o que ele é, sincero e muito querido.            

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