quinta-feira, 22 de janeiro de 2015




                                                   
 
                                       O QUANTO VALE VIVER !

 

         Há experiências que vivenciamos e enriquecem a alma, como participar da missa católica aos domingos, assistir ao culto em igrejas evangélicas, ou a outro evento religioso, são momentos que nos levam a ter uma vida melhor e mais feliz, disso não resta a menor dúvida. Melhor que sair por aí gastando tempo e dinheiro com o consumo de coisas que não tem a contrapartida de confortar o coração — como  alguns pensam. Comprar, por exemplo, pode ser uma atividade desgastante, além de ser um prazer passageiro,   que pode até causar remorso pelo tanto que se gasta atoa, e por nada, a não ser exibir uma roupa, uma bolsa, um sapato, que vai cair logo de moda, antes mesmo do fim das prestações.
 
          Nada mais importante que sentir satisfação ao vivenciar experiências que vão perdurar em nossa mente, além do prazer que podemos usufruí-las de imediato, como viajar. Conforme o tema da reportagem "Viver Para Contar" da revista Época desta semana, em que a pesquisadora Flávia Yuiri Oshima diz que “viver algo traz sensações mais intensas e duradouras que possuir alguma coisa”. Fazer aquela viagem, conhecer aquele lugar que sonhamos conhecer, o quanto é gratificante a realização desse desejo, por demais estimulante. Em vez de empobrecermos com o consumismo. Privilegiar o consumo só faz atrair invejosos de prontidão para detonar as pessoas nas redes, ou onde for. A modéstia é mais bem aceita que o exibicionismo.
              Participar de eventos, encontros e passeios com amigos, tudo isso nos dá prazer e causa bem estar. Momentos de convivência afetiva com a família e amigos são experiências que superam o prazer de possuir o mais ambicionado produto. E tem gente que privilegia a quantidade, tem que ser de todas as cores, por exemplo, que a dúvida na escolha é atroz, tudo no afã de consumir. Ter isso ou aquilo que não chega a ser um triunfo pessoal, como os consumistas acreditam que é. As vivências positivas  reforçam nossa autoestima, nos dão gás para enfrentar o dia a dia no trabalho, em casa, sozinhos ou em convívio social. Existe, sim a felicidade da mãe que prepara o alimento da família cantando. E mais ainda aquela que convida os filhos para ajudarem nos afazeres domésticos.

          Podemos ser felizes vivendo nosso cotidiano com tranquilidade, e assim procedendo, menos propensos a ilusões ou cair em armadilhas. A felicidade de poder ajudar quem está bem próximo a nós. Aproveitar para ter experiências que confirmem os nossos valores, acrescidos de outros, que nos podem modificar para melhores, dependendo do quanto estivermos preparados para absorver o melhor e descartar o que não serve para nada. Mesmo as experiências desastrosas nos podem servir de lição, coisas que vamos assimilar com o tempo. O que não dá é ficar parado, sem fazer nada, nem por si, nem por ninguém.

  

 

 

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