sexta-feira, 6 de março de 2015





       
 
                        O DESAFIO DE SER MULHER



 Nos tempos atuais os desafios que a mulher tem de enfrentar são maiores que no passado, uma vez que ela deixou de ser simplesmente mãe de família, entrou no mercado de trabalho, passou a ter liberdade sexual e nem quer mais filhos, ou só mais tarde. Fora do lar, dessagrada, a mulher, no presente momento, tem um probleminha a resolver, o de não deixar de ser mulher, ou melhor dizendo, não perder sua feminilidade, algumas tentando manter uma atitude duvidosa, como que para esconder sua macheza, os saltos altíssimos, plec, plec, plec, as saias curtíssimas, sem falar nos penduricalhos.  Mas sobreviver de verdade como mulher, só se ela não fugir do amor, que pode conduzir seus desejos para o melhor dos mundos, aquele mesmo do passado, o lar tradicional, com pai, mãe e filhos. Parece que a desagregação dos primeiros tempos não passou, e as mulheres estão cada vez mais aflitas.

       Uma pergunta que não quer calar: “O que é ser mulher? Ou melhor dizendo: “O que é ser feliz como mulher?” Tão simples, e ao mesmo tempo complicado, entender esse ser multifacetado.  A começar por pensar na mulher como forte e racional, não como o homem, mas como mulher. Mas que ainda abre sua torneirinha de falar e chorar, mesmo que se encontre em um estágio avançado de realização pessoal, adquirido mais no grito que no choro. A sensibilidade não mais aquela, com que Mary Streep nos brindou nas Pontes de Madison, o filme que conta a história de uma mãe tradicional, que após uma romântica aventura extra conjugam, deixa partir um sonho de felicidade pelo mundo, para continuar cuidando do marido e filhos em Ohio. Muito esperta essa mulher, à moda antiga, que não quis trocar o certo pelo duvidoso. Podia acabar como Ana Karenina, tão infeliz a ponto de se suicidar. O pacato marido de Ohio, diferente do aristocrata russo que pune a mulher, afastando-a do filho, por julgá-la indigna.

         A mulher tem o instinto maternal e o homem o animal, foi o que se convencionou para os dois sexos. Mas o homem já está se permitindo ser menos durão, e a mulher mais forte, fragilidade e fortaleza que sempre fizeram parte da natureza de ambos, mas só agora se permitem assumir às claras seu outro lado. O homem talvez para compensar certa macheza da mulher, e vice versa, melhor assim, que para tudo se dá um jeito. Desde que o homem não queira virar mulher, nem a mulher virar homem. Ter equilíbrio pessoal, pois lá no fundo, onde a natureza é mais forte, é que define quem somos de verdade, certo que a gente tem a vida que pede a Deus e, dia sim e outro também, rezar para nossa salvação, ao acordar e antes de dormir, a qualquer hora. E nunca recorrer ao serviço do maligno, um ego medroso, raivoso, famélico.         

                   


Nenhum comentário:

Postar um comentário