quarta-feira, 18 de abril de 2018





                                 MODERNIDADE SÓLIDA
                   
  
"AQUELA PRAÇA, AQUELE BANCO, E O MESMO JARDIM"




          A modernidade começou lá atrás, no século XVII. De repente, parece que fomos empurrados para um abismo de onde não conseguimos sair, posto que desaprendemos a lidar com a vida como ela é, ou com a verdade nossa de cada dia, e um pouco mais. A frustração com o mundo, com tudo, que provoca um misto de amor e ódio, que o eu tem que administrar, quando então apela para todos os artifícios.

          Democracia é a política no seu papel de dar voz às massas, sem que se perca a noção de civilidade, e os pensamentos se dirijam na direção do agir e pensar com a verdade. Ronaldo Lima Lins, no seu livro A Indiferença Pós-moderna, aponta o costume  do “falar infinito” e suas consequências na cultura e no cotidiano das pessoas. Acredito que a mais danosa consequência é o agir de hoje, que também beira o infinito. 
         
           Penso no que é válido ou inválido para uma vida moderna dentro dos limites da razão. Como diz o escritor acima, detecta-se hoje uma espécie de sadismo para fugir das amarras. Ou do marasmo pós-moderno? Não confundamos modernidade com modernismo. Sim, a liturgia ideológica modernistas está baseada numa aparente verdade. Quando então a tão decantada vontade  se dispeRsa  fora dos parâmetros normais considerados, até o comprometimento da própria vontade e da vida.

           Fomos e somos modernos, graças a Deus. Nós que vivemos  tempos duros, não como refugiados da opressão, mas com pertencentes a uma estrutura que atravessou os séculos de bem com a vida. E se vivíamos até certo ponto isolados, como podem pensar alguns, o certo é que havia condições morais para enfrentar as adversidades. Tínhamos direito à esperança, que hoje se perde nos mares revoltos da descrença. A vitimização é consequência dessa fluida pós-modernidade, que quer sugar a todos para um túnel escuro. Haja luz!

IRMÃS E AMIGAS -HOMENAGEM


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