segunda-feira, 17 de fevereiro de 2020






                 O MENINO DA CRECHE






Sabemos que o espírito das trevas é um anjo decaído, apartado da casa do Pai, por vontade própria, ou foi obrigado a partir, conforme narrativa do  texto bíblico. Aconteceu nos primórdios da criação, e diz respeito a nossa condição de animal racional. A responsabilidade que o ser humano tem de evoluir. Tomemos a educação como fator primordial para essa evolução. Faço então uma  analogia com o caso de um menino, que comunicou  à professora sua decisão de sair da escola, parar de estudar, por achar que a educação não era para ele. Uma realidade individual, como infinidade de outras, que não consegue dar conta do recado.

Outro garoto, quase à mesma época, apareceu na TV a pedir, de forma singela, creche para ele e a irmã. CRECHE, um nome mágico, para aquela criança de uns oito anos, local que significa para ele segurança e educação. As crianças assistidas convenientemente, e as famílias brasileiras em boas condições de  vida, sem que lhes falte o básico, que é o amor, para que os filhos cresçam de forma adequada. Não esses precárias instituições assistenciais para menores”, mas boas creches.  Principalmente, boas famílias.

Há uma diferença capital entre os dois garotos citados acima. O que deixa a escola  desmotivado para seguir em frente, certamente em condição de pobreza extrema. Já o menino da creche, na mesma condição social, é pura confiança, que o leva a pedir um lugar que possa, no mínimo, afastá-lo da fome e violência. Dignidade o que o "menino da creche" pede, consequentemente, tudo o mais. Do contrário, a tendência é a incompatibilidade entre as pessoas, a perda da fé nas instituições, inclusive na Igreja. Daí para o buraco é só um passo.

Busca-se hoje uma nova forma de viver e vencer. Mas desde sempre a educação é a saída para a questão. Alguns de nós com possibilidade de alcançar um alto nível educacional, o que nem todos conseguem, mas deviam ter em bom nível. Educação, que significa, além da instrução,  também esperança, confiança e amor. Nada promissoras as condições atuais em que se vive, apesar de toda a riqueza existente, coisa de anjo decaído e toda uma gama de tentações. 

O que fazer? Começar por nós mesmos, educando nossos filhos para serem bons no que fazem, e melhor ainda como pessoas, exemplos de bondade, lealdade, honestidade. A força está em combinar amor com educação. Base da salvação prometida há dois mil anos, para o indivíduo e o mundo. E possa assim o bem se manifestar e afastar o mal da humanidade.





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