quinta-feira, 10 de setembro de 2020

    

 

          PALAVRAS AO POR DO SOL

 

                Sem ser tirana, nem indulgente comigo mesma, eu decidi viver feliz esse meu tempo presente, envelhecer na claridade do sol, que ilumina o dia, também na alegria pela noite de céu estrelado.  E para aquecer e colorir o cinza do dia frio decidi cantar. Decidi viver a serenidade dos meus dias maduros, e não ser uma pessoa amarga. Resolvi com gratidão sorver mais e mais o aprendizado e não esquecer as lições ao longo da caminhada. Por amor incondicional a mim mesma, resolvi sentir-me isenta de qualquer falta, que por acaso tenha cometido.  Bom é sentir o quanto fui generosa com quem convivi, atente com as pessoas que precisaram de mim. Na velhice não seria diferente. Dívidas tenho, sim, com minha mãe, o muito que lhe devo. Venho de um tempo antigo, mas meu tempo é hoje, e eu decidi, como sempre, fazer tudo para não me sentir mesquinha, infeliz. Cada dia é um doce e claro amanhecer para a vida. E ao por do sol, nada melhor que refletir e escrever.

 

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