quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

 


                                         O RISO E O CHORO

 

S. Luís - MA


          Alegria e tristeza fazem parte do nosso fascinante viver, nós, seres especiais na ordem da criação. A natureza  humana dotada com os sinais específicos do riso e do choro. O sorriso de alegria e as lágrimas da compaixão a nos advertirem sobre nosso destino, maior no compartilhamento da nossa vida com os semelhantes e os outros seres vivos e inanimados, e com toda a natureza.  

        Alegrar-se é uma experiência de amor, de santificação, assim como o compadecer-se. Os demais sentimentos, como a inveja, o ódio, só derramam veneno, que mata. O sentido positivo, da empatia, que se observar no acolhimento, na conversa, no olhar, que contagiam, haja ou não uma situação de vulnerabilidade. Mesmo que, ás vezes, tenhamos que recorrer à santa indiferença.

          Moldar as nossas crenças, o nosso modo de ser, na percepção de que fazemos parte de uma coletividade, e tem o outro. Não apenas somos nós os habitantes desse lindo, mas perigoso planeta. Temos que ajudar uns aos outros a sobreviver aqui, pois sempre estamos a perigo, não há como negar. E tem os familiares, ou outras  pessoas pelas quais sentimos gratidão por ajudas recebidas ao longo da vida.  Lembrar delas nos enche o coração de felicidade.

        Ter um pequeno círculo de amizade é bom, melhor ainda termos milhões de amigos nesse mundo de Deus. Afinal quem são nossos iguais, quem nos pertence e a quem pertencemos? Nossos olhares tão iguais e tão diferentes, e aquela sentimento de pertencimento na diversidade. Em especial na adversidade, e a pandemia do covid19 está aí para provar isso. E descobrirmos que o cárcere é um vulnerabilidade a que todos nós estamos sujeito. É preciso ter compaixão, ou seja, experimentar a  comunhão de sentimentos. 

      Não deixar que bons e tradicionais conceitos sejam fraudados, como tende a acontecer hoje em dia. Preservar os eternos sentimentos de paz e união. Na Inglaterra a princesa  Charlote, neta da rainha Elizabeth II, não deve eleger uma melhor amiga na escola - certamente para que ela perceba todos os coleguinhas como amigos. Uma boa medida, a ser levada em consideração por nós, plebeus, que costumamos discriminar as pessoas, seja lá por que for, um péssimo e desagregador costume.

 


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