sábado, 16 de novembro de 2013



             CARIDADE
        




       Oferecer ajuda aos necessitados é ato de caridade, ou melhor, de solidariedade, até de compaixão.  Somos solidários, porque temos responsabilidade. Já a compaixão é amor sob a forma de caridade. Na verdade, não precisamos de muito. Nem de tanta afeição do próximo, nem de tantos bens materiais. Somos suscetíveis, mas não desperdicemos afeição pelas coisas e pelos outros. Nem todos precisam de nós como acreditamos, e vice-versa, costumamos inverter as coisas.
       Às vezes, não cuidamos de nós mesmos como devíamos ter cuidado, material e espiritualmente e, à medida que os anos passam, nos sentimos carentes de tudo, principalmente de afeição e falta de reconhecimento pelo trabalho realizado. Ficamos à mercê dos outros por falta de planejamento na vida. Há pessoas e populações que sofrem com o descaso para suas necessidades básicas, todavia, acontecem reveses particulares imprevisíveis. Ou catástrofe de grandes proporções, o caso das Filipinas, onde  um tufão acaba de dizimar cidades inteiras, com milhares de mortos, e outro tanto de desabrigados, necessitados da solidariedade mundial.
      Há os que doam e o os que tiram. Há os que acolhem, protegem, orientam; pessoas que devemos reconhecer e nunca esquecer. Mas aos  negligentes, arrogantes e cruéis, a esses devemos perdoar, ou punir se for o caso.     

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