domingo, 10 de novembro de 2013

 

               SUBMISSÃO
        


         


         Não admitimos, mas somos, sim, submissos: à família, ao trabalho, aos amigos, que nos impõem submissão, às vezes em excesso. Sem ser insubmisso, ter apreço pela liberdade. Liberdade com responsabilidade. Ninguém pode ser totalmente livre, fazer só o que quer, também, não quer ser escravo, o que acontece, quando não se aprendeu a ser livre. Muitos pensam que são livres, mas estão presos a toda sorte de coisas. Apelos não faltam para escravizar. 
        Como as pessoas, as nações não querem ser submissas umas às outras, muito embora se submetam, tendo em vista a paz e prosperidade. O 11 de setembro foi um ato de submissão imposta ao liberalismo do Ocidente pelo radicalismo oriental, que prima pela crueldade, ao submeter as mulheres a uma situação de inferioridade, inconcebível no mundo ocidental, moderno. Mulheres oprimidas por lá, também, por aqui, mesmo com leis que garantam seus direitos, e punam os infratores que praticam crimes nesse sentido. 
        A submissão deve ser voluntária, limitada, o caso do casamento, no qual um tem que se submeter ao outro. A religião nos submete a uma série de regras. Outra submissão, a do tratamento médico. E por aí vai, tudo dentro dos limites. Somos submetidos à vida civil, leis e mais leis a nos reger, é só observar quantos registro temos desde o nascimento, é nossa cidadania. O que nos fortalece, principalmente, se aprendemos a amar a liberdade, pois quão doloroso é a opressão, a pessoa se sentir oprimida.           

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