sábado, 9 de novembro de 2013




                                           

                                        ERA DIGITAL







           
            Era Digital a que se vive hoje, o poder da internet, com a qual as pessoas se mantêm conectadas, numa comunicação sem precedente. A facilidade que todo mundo tem de se manter bem informado. As redes sociais com capacidade de arregimentar grande contingente de pessoas, o que aconteceu em junho, aquela maravilha, todo mundo protestando nas ruas contra o aumento das passagens de ônibus, coisa que se ampliou, pois não falta o que reclamar. Gente da classe média, até mesmo rica, animada com a oportunidade para demostrar indignação, contra uma série de coisas. Continuam os protestos aqui e ali, agora acompanhados de perto por blocos radicais, os tais mascarados, que apelam para a baderna. Para esses moços anônimos o caso é radicalizar. Já existia uma guerrilha urbana, clandestina, dos assaltos e roubos, agora é o tudo ou nada desses blacks, que não se entende bem a que vieram, nem eles mesmo sabem, de todos os níveis sociais.  
           Pelo que se entende dos black blocs, a tática deles é alternativa, sem nenhuma ideologia, nem direção. Jovens cheios de energia para gastar, que partem para a violência, com a alegação de darem proteção aos movimentos de rua, contra a polícia. Protecionismo sem propostas, ofensivos e não defensivos, só querem assustar. Foi o que restou das ideologias revolucionárias, que ficaram para trás? O que fazer diante de tal fenômeno? Gente por aí, disposta à violência existe desde os tempos das cavernas, o mundo ainda sem leis bem definidas, “coisa” que tem de ser enfrentada, quando se sabe que é inaceitável para uma sociedade democrática tentar resolver as questões destruindo o patrimônio público e privado, num vandalismo louco, desconectado da realidade. Saímos de ditaduras cruéis, de esquerda e de direita, e não vamos querer voltar a elas. Mas é o que parece. Já tem gente animadinha.  O certo é que sem autoridade para coibir abusos não pode ser mantida a ordem e o progresso, justamente o que está escrito na bandeira do Brasil, crença que mantém o povo unido. Essa gente  pode se voltar para o lado oposto, quando então vão aparecer os salvadores da pátria. Tem sempre algum de prontidão. Há outros grupos de jovens, que trabalham, estudam, têm fé em Deus e amor ao próximo, que vivem de acordo com as leis humanas e divinas, gente boa de verdade. É preciso cada vez mais incentivá-los para que sejam uma frente de resistência.
          Há pouco vi no Face, a postagem de uma amiga sobre a presença de Deus em nossas vidas, para amparar, segurar a mão “se te humilharem, se quiserem te derrubar”, e por aí vai. Boa mensagem mas, de minha parte, digo que nunca me sinto humilhada, desamparada, Deus está comigo, no que acredito. As teias da malignidades se ampliam se a gente der atenção. Lastimo a pobreza mental e espiritual daqueles que não têm coisa melhor para fazer, e dedicam seu tempo para o maledicência, lançar mensagens negativas sabe-se lá por que motivo, aliviados de sua carga de indiferença humana, descaso, como se colaborassem para melhoria do mundo. Entendo que tudo isso faz parte da internet, como da vida. Espero que meus amigos aproveitem as boas mensagens e ignorem as más, as capciosas.

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