domingo, 12 de outubro de 2014

Malala Yousafzai addresses United Nations Youth Assembly



                                          MALALA    

            O Nobel da Paz de 2014 coube como uma luva à paquistanesa Malala Yousafzai, de apenas 17 anos, honra que ela divide com o hindu Kailash Satyarthi, de 60 anos. Duas pessoas exemplares na defesa dos direitos das crianças por educação e pela liberdade do trabalho escravo. Na região dominada pelo fundamentalismo do Islã, as meninas são constantemente abusadas sexualmente e casadas ainda criança, proibidas de estudar, ambos os sexos sem direito a ter a educação e condições ao bom desenvolvimento pessoal. Na Índia Satyarthi já libertou 80.000 crianças e luta para integrá-las à sociedade. No Paquistão, Malaia enfrentou o poder maléfico do Talibã que domina a região. Queria estudar, o que lhe foi proibido, e ainda teve a coragem de criar um blog na internet, onde defendia seus direitos, por conta disso o ônibus em que se dirigia para a escola foi invadido e ela baleada na cabeça, escapando por milagre da morte. 
         
           Os dois laureados vão receber juntos o prêmio em Oslo, sede do Nobel, prêmio com o nome do inventor da dinamite, que antes de morrer quis de alguma forma reparar as consequências danosas do seu invento. Disse o chefe do comitê para a escolha dos laureados, o norueguês Thobjorn Jagland: “Em áreas devastadas por conflitos, o abuso contra crianças leva a continuação da violência de geração à geração”. Malala vive hoje na Inglaterra, para onde foi levada após o atentado contra sua vida, onde faz tratamento, estuda e continua em sua militância mundo afora pelo direito de todos à educação.

              



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