domingo, 27 de setembro de 2015

Carequinha - O Bom Menino



                    
                     AFETO, LEALDADE, DECÊNCIA

          

 Coitada das crianças que foram criados ao som dos Mamonas Assassinas e da Xuxa. A partir dos programas infantis na televisão, os cantores e apresentadores, dispostos a tudo para aparecer e ter audiência. A Karla Perez inventou a dança da garrafa, quando então se achou por bem deixar  as crianças imitarem aquela dança erótica, sinal dos novos tempos. Ficou para trás o Carequinha, com suas canções engraçadas para a garotada cantar e mesmo se educar. A educação que se perdia de vista nessa importante fase da vida, a infância.

  O oportunismo, para não dizer a vigarice, de tais performances deseducadoras, tomou conta do pedaço - fez a festa - e ninguém que ousasse criticar. A desculpa era que as crianças precisavam de liberdade, de comunicação, e a fórmula era anular de vez a decência. Felizmente nem tudo era mal feito, tinha também Maurício de Sousa, e lembro minha netinha citando Mônica, Cascão, Magali e Cebolinha, os quatro amiguinhos que vivenciavam suas inocentes aventuras, sinal de que nem tudo estava perdido. A inteligência nunca morre.

 Aqui e ali querem, todavia, acabar com o ser racional que é o homem, e transformá-lo num simples animal, talvez um robô, mas tem as reações contrárias e mais fortes, ninguém se iluda. Hoje a se rever essa tendência de achar que tudo se resolve quanto mais liberdade existir no mundo. A liberdade deve vir, sim, mas acompanhada da responsabilidade. Em fase de crescimento a criança precisa brincar, mas também necessita de afeto, de lealdade, de decência, e possa seguir também por esse caminho do bem. E que os adultos não sejam soberbos, eles podem ter boas lições com as crianças.           





 
                     

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