quinta-feira, 19 de julho de 2018








                     DIREITO À VIDA





Somos humanos antes de nos tornarmos seres sociais, um ser natural antes do ser social. Abortar é um ato desumano e antissocial, nada menos que isso, sem a desculpa de ser uma concepção indesejada. Como indesejada se foi um ato de livre e espontânea vontade, não foi forçada e não houve um estupro? Tem o forte impulso primal que leva homem e mulher a se unirem no ato sexual. Inocência não há nesse jogo, que entra o prazer, mas pode ter sérias consequências. A carne é fraca, sim, e a irresponsabilidade é forte, no caso em questão. Inocente mesmo é a criança gerada e não deve ser sacrificada.

O querer e não querer tem repercussão social, pois, abortar, é um ato antissocial, antieconômico, ante tudo, vai contra o senso comum.

Não vale a mãe alegar não ter condições de criar aquele filho.  Já o aborto é contra a natureza e desumano,  também atenta contra a sociedade, feitos na clandestinidade quando além da morte do filho, a mãe corre perigo. Se houver internação em hospital, a lei permitir o aborto, o que acontece em alguns países, menos no Brasil, o Estado arca com a despesa para a interrupção da gravidez, entenda-se, um atentado contra uma vida, e, no mínimo, contra o bom senso.

Uma gravidez tem repercussão social, e em vez de defender o aborto sejam defendidas políticas de conscientização das mulheres para seus direitos e deveres, pessoais, e para com a sociedade como um todo. Entra aqui o planejamento familiar. 

As leis sociais da Igreja foram criadas para que ninguém vá para o inferno, no caso específico, a consciência martirizada por um ato traumático, o aborto, não importam as circunstâncias. A vontade não é soberana, o que seria a ditadura do eu, da vontade, ante democrático, em suma. O livre arbítrio exige a responsabilidade que cada um tem por seus atos frente a Deus e à sociedade. O slogan: "mulheres, sejam responsáveis".  O aborto é espécie de eutanásia, que nem com o consentimento próprio é permitido.

A concepção de outro ser humano  tem nossa assinatura, como uma fatura assinada, compromisso que tem de ser cumprido, sem direito a devolução do produto, que não está avariado, e mesmo se estivesse não há como devolver, não há alegação possível. Não está no ventre de uma mãe um “tumor desgraçado”, que tem de ser extirpado, comparação mais doida que foi feita. O corpo é seu, mas não cabe falar assim de um gestação, que não é totalmente sua, nem nunca será. À criança é resguardado pelo Estado o direito de nascer, tendo direito à saúde desde a concepção. Os demais direitos que terá assegurado para ela por toda a vida. A mulher abortista alega que é dona do seu corpo, mas não do corpo que está abrigado em seu ventre, sem direito de escolha de estar ali, nem dali ser removido. Respeitemos os direitos da mulher -  menos o direito, que ninguém tem, de matar.

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