sábado, 12 de janeiro de 2019






                     
                        DIÁLOGO ENTRE DUAS AMIGAS DE FÉ






Fala Clarice Porto com sua colega de bancos escolares Sonia Arruda, conversa entre duas amigas de fé cristã:

Sonia Arruda, nós duas fomos educadas na fé católica, e sendo assim tenho a liberdade de falar com você sobre o que mexe com nossa fé cristã. Por último tivemos a grita contra os pronunciamentos de Damares Alves, recém-nomeada pelo presidente Jair Bolsonaro para dirigir o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, um novo ministério, que abriga, inclusive, a cultura. A mulher prestigiada através do cargo concedido a uma representante do gênero feminino, coisa rara na administração pública. A escolha deveu-se ao currículo da ministra, e por ela estar afinada com as ideias do novo presidente da república Jair Bolsonaro.

— Tempo bom aquele, Clarice Porto, só tenho a agradecer, guardo no coração os ensinamentos e as boas amizades que fiz. Sobre o momento em que vivemos e a ministra Damares, penso como você, não foi nada oportuno falar que menino deve vestir azul e menina rosa, o que causou a celeuma que se viu. Valeu, por se tratar de oposição a uma tão absurda ideologia do gênero, pouco importando a preocupação com as cores das roupas das crianças, mesmo que façam a diferença. E ainda contestar a teoria da evolução para afirmar sua fé no criacionismo, só serviu para atiçar os opositores. Foi aquela grita dos que aproveitaram para depreciar a ministra e o governo do presidente Jair Bolsonaro.

— Acontece que a promessa pré-eleitoral do novo presidente foi acabar com a corrupção no país, e também extirpar dentre os brasileiros ideologias perniciosas que degradam os costumes da sociedade, o que vinha ocorrendo por aqui de forma acintosa. Como todos sabem as escolas atualmente estão infestadas de ideologias, as mais nefastas, como essa, que não se nasce homem e mulher, “se torna” e se  escolha depois o sexo que quiser. Falsa ciência e nada mais, só serve para perverter a infância, além das outras deformidades que degradam os costumes da nossa sociedade, de moral eminentemente cristã.

— Não deixa de ser inconveniente a ministra falar como pregadora evangélica, conquanto a ideologia do gênero deva ser combatida, mas com argumentos pertinentes. E a ciência tem demostrado que é falsa essa colocação ideológica. Falsa, e nada mais. Também como adepta da religião cristã a ministra, como todos os crentes,  acredita no criacionismo. Assim como não há argumento religioso que possa contestar a ciência, da mesma forma, cientificamente não se pode ir contra uma doutrina religiosa. Nós, católicos, sabemos muito bem a conveniência de separar religião e ciência.  

— O que é crença para os cristãos, Clarice, não tem a mesma conotação entre os não cristãos. Entendamos que religião é cultura, fruto da mente humana, com o dom Espírito Santo. A religião transmite sua verdade através da palavra, pelas escrituras, e é questão de Fé.  Não há impedimento para uma religiosa ser ministra, missão laica, um chamamento nesse momento tão grave, e que a ministra proceda de forma a dar bons resultados para a solução dos graves problemas nacionais.

-- Nos despedimos aqui, Sonia Arruda, precisamos conversar mais vezes, até o nosso próximo encontro. Roguemos a Deus para que guie os representantes dos brasileiros no poder atendam aos reclames da Nação. Como adeptas da moral cristã, temos o dever de acompanhar os acontecimentos, para apontar erros, aplaudir acertos e torcer para que tudo dê certo ao novo governo. Tempo de mudanças para o país. E que possam os brasileiros, em especial, nós cristãos, termos merecida paz para seguir em frente com muita fé a amor no coração. 

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