sexta-feira, 8 de março de 2013


NOSSO BRASIL
Dia Internacional da Mulher

Estudante de direito da UFRJ recebeu prêmio da UNESCO com o texto “Pátria Madrasta Vil”. O tema proposto era “Como vencer a pobreza e a desigualdade”.  Em vez de mãe gentil madrasta vil? E Brasil sinônimo de vil? Vil contraditório! Para Clarice Silva, mãe verdadeira seria a que nos cobre de mimos, sem exigir nada em troca?  Na verdade, abençoada terra, que abriga pessoas aqui chegadas em épocas distintas; primeiro os índios, depois os brancos, por fim os negros, que acabaram por formar uma mistura de raças, amálgama de culturas. E foram felizes para sempre.  Mas não é bem assim. E por que?
Antes dos portugueses, os antigos habitantes organizados em tribos, não conheciam a civilização, mas tinham seu modo de viver e ser feliz, possuidores de primitivas crenças. Com a pele acobreada e os olhos puxados, foram intitulados índios pelos brancos, que aqui chegaram em 1500. Lutas ferozes ocorreram pela primazia sobre as terras. Os índios nunca se deixaram escravizar. Já os negros que vieram para cá como escravo, depois de algum tempo foram libertos. Justiça humana e divina que pode tardar, mas chega. A importância que teve o negro e o índio para a nossa cultura, o nosso progresso, para nossa identidade, em suma.
Os índios que ficaram isoladas obtiveram por lei direito às terras em que habitam. Quanto aos demais temos informação deles ao nos olhar no espelho.  Aconteceu com a humanidade há milhares de anos: raças se misturaram; culturas são assimiladas.   Hoje vive no Brasil quase duzentos milhões de pessoas, a maioria sem que se possa distinguir se é branco, negro, ou índio.  Uma população bem engendrada e feliz numa pátria amada? Não é o que dizem, nem o que querem? Como assim?
Nem mãe gentil, nem madrasta vil. Mas pátria de um povo varonil, desejoso de liberdade e fraternidade. Principalmente, responsabilidade dos brasileiros   com seu país: homens e mulheres, pobres e ricos, feios e bonitos, baixos e altos, que eu não vou falar de raça, nem de religião, ou do que mais exista para separar as pessoas. Que haja empenho de todos os brasileiro para com o Brasil. A nação brasileira que precisa, antes de tudo, amadurecer, mudar seu povo de mentalidade para deixar “o venha a nós, e ao vosso reino nada”.  Os políticos comecem a prestar contas aos eleitores, se convertam aos bons costumes de trabalhar em prol do bem comum, e não roubar. De cima é que vem o exemplo e não há um pior do que a querer se dar bem a qualquer custo. Tanto os ditos esquerdistas, quanto os direitistas.
Homens e mulheres compromissados com o Brasil, para vê-lo crescer de verdade e nele se sintam felizes e confortáveis por fazer parte desse país rico e maravilhoso. O exemplo vem justamente de Portugal onde educação e saúde são prioridades, a ponto do ensino público superar em qualidade o particular. O país dos nossos avós brancos, mesmo em crise, não deixa de investir nas prioridades. Não adianta querer recriminar a mãe pátria brasileira, culpá-la de tudo. Sempre a mãe e nunca os filhos desobedientes, que contradizem as ordens, fogem das responsabilidades, fingem rebeldia por pura covardia.
Neste 8 de março de 2013, Dia Internacional da Mulher, como mulher brasileira, conclamo a todos a manterem respeito à pátria em que nasceram. E que aprendamos a votar, e não nos deixemos levar por promessas vãs, por intensões vis.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário