segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014




                            JUVENTUDE EM GUERRA E PAZ  

        



       Paira sobre as manifestações de rua  uma nuvem de fumaça, não só dos gazes jogados pelos policias, também de interesses escusos. Difícil entender o que acontece, a começar pela estupidez dos manifestantes, analfabetos funcionais e péssimos eleitores, que sofrem a repressão dos policiais, nem sempre de forma civilizada, assim como não mostram civilidade os grupos de baderneiros. A imprensa, por sua vez, quer refletir a realidade na sua plenitude, quando estão em jogo interesses econômicos dos veículos de comunicação. As reivindicações da população, a certa altura de somenos importância. Exercer a cidadania de forma livre, democrática, não significa prejudicar a ordem, delapidar o patrimônio. Se a polícia agride o manifestante quebra, ou vice-versa, procedimentos irracionais desse porte a ninguém beneficia, se se almeja a felicidade e o progresso para todos aqueles que os buscam. O certo é reivindicar e defender interesses, sim, mas de forma racional.
          Lastimável que dois jovens trabalhadores sejam os responsáveis pela morte de outro trabalhador e pai de família, que cobria as manifestações de ruas, dia em que um iria perder a vida e os outros dois a liberdade, que gozavam de forma irresponsável. E sem responsabilidade ninguém pode viver em sociedade. Não eram inimigos, mas entraram nessa guerra urbana em situações opostas. Caio e Fábio participantes assíduos das manifestações, não  para matar ou morrer, só assustar, provocar pânico. A morte que acontece quando a violência  substitui o bem senso, e aconteceu ao repórter Santiago Andrade, cabendo aos rapazes, que se deixaram manipular, o dolo do crime, apresentados à população pela polícia como criminosos. Uma fatalidade, fala a mãe de Caio, ele assustado com o que havia feito, a alegar não ter provocado essa tragédia de forma premeditada. Mas devia saber que algo grave pode acontecer quando se solta rojão a torto e a direita. Foi noticiado que por trás dos manifestantes estão partidos políticos e grupos organizados de baderneiros mascarados, que já se manifestaram em defesa dos rapazes, mas que vão ter de pagar sozinhos pelo crime. Mesmo não sendo donos do artefato causador da morte, acenderam a chama que o deflagrou.   
          Mas nem tudo é baderna, seguida de tragédia nas ruas do nosso país. Temos que confiar na capacidade da maioria do povo brasileiro que sabe ser gente, se comporta de forma adequada aos bons costumes, superando em muito a insanidade de uns poucos, que querem aparecer, o caso da líder dos black blocs, Elisa Quadros, vulgo, Sininho. Dizem que a moça é neta de Jânio Quadros, pior para ela, pois o ex-presidente de tão louco renunciou à presidência, alegando forças ocultas. A vergonha que temos do nosso povo ignorante, que hoje vive da esmola da bolsa isso, bolsa aquilo, por não saber votar. Seguindo o presidente anterior temos agora uma presidente que financia governos ditatórias no exterior, enquanto supre o povo brasileiro de esmola. Mas como disso no início deste parágrafo nossa juventude é boa gente, o melhor exemplo foi a Jornada Mundial da Juventude, que aconteceu no Brasil em 2013, na maior paz e união. A tal ponto foi a repercussão do acontecimento no exterior que o megaempresário americano, Donald Trump, declarou na revista Veja dessa semana, quando veio investir no Brasil, e elogiou o feliz acontecimento patrocinado pela igreja católica, toda aquela recepção ao papa Francisco. Prova que somos gente da melhor qualidade e valor, não vocacionada para ser apenas craques de futebol e animados foliões.  Por falar em carnaval, ele está chegando, e logo depois vem a  Copa. Haja paciência!  

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