segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014




                      O BRASIL, A AMÉRICA-LATINA E O MUNDO

           


        O Brasil é uma potência entre os países latino-americanos, comandado por uma mulher, como outras governantes do mundo. Só que a nossa comandante-em-chefe, por ironia do destino, é uma ex-guerrilheira, eleita democraticamente. Depois da ditadura militar, que abortou uma esquerda festiva em sua ambição de poder, vinte anos depois, o país foi deixado, sem maturidade política para seguir com segurança sua vocação democrática. Esquerda volver! A voz do atual governo populista, que não se declara esquerdista, mas cuja atuação beira a irresponsabilidade. Bajula a população com bolsa isso, bolsa aquilo, esmolas apenas, e não faz o que deve ser feito pela saúde e educação.
            Tanta riqueza tem a nação brasileira, em recurso material e humano, mal aproveitados. Entram dólares e ventos de liberdade, mas encontram um povo despreparado, sem boa formação, e pior, não sabe votar. Revoltados transformam o país num palco de guerra, como em outros lugares do planeta. Seria a tal terceira guerra mundial, pelo poder de fogo das populações revoltadas, e a violenta repressão que sofrem do governo? A Síria arde em chamas há tempo!
          A Rússia saiu vitoriosa do comunismo, um regime de fome para os povos subjugados por ela, como Ucrânia, ou a seduzida Cuba, que lutam para sair da atraso. Perpetuam-se, todavia, as ilusões esquerdistas no bloco latino, e assim competir com o capitalismo anglo-americano, centrado, democrático e bem sucedido.  Mas o chavismo tem balançado na Venezuela, com manifestações em Caracas contra o presidente Nicolás Maduro, substituto do falecido Hugo Chaves. No Brasil o lulismo treme nas bases com a rejeição à presidente Dilma Rousseff nas redes sociais. Essa parece que não cai, ainda com bons índices nas pesquisas de opinião para reeleição. E Lu-lá-lá quer voltar.

            Nas ruas os manifestantes de melhor nível cultural reclamam da situação brasileira, e recebem a colaboração espúria dos black blocs,  a turma do quanto pior melhor, que incendeia e quebra o quanto pode pela  cidade. As  manifestações de sábado último em S. Paulo foram contra a Copa do mundo, os milhões de dólares gastos em estádios. Menos recursos foram dispendidos na infraestrutura do país que vai sediar a próxima Olimpíadas, o que seria mais vantajoso para a população. A sorte da presidente Dilma é que logo, logo, as ruas vão ficar cheias de foliões, depois de torcedores, pois vem aí o carnaval e o futebol, com festa para o Brasil, e faz esquecer as misérias do país. Nem é bom pensar no que vem depois, dizem os pessimistas! 

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