quarta-feira, 2 de julho de 2014




                 NINGUÉM IMAGINAVA TANTO SUCESSO 

   
           


         Quedamo-nos espantados com a Copa que não ia acontecer, e está acontecendo com sucesso, uma quantidade imensa de brasileiros e estrangeiros animados com os jogos lotaram as espetaculares arenas erguidas nos sete cantos do país. Outros tantos torcedores espalhados pelas cidades-cede, em festa nas ruas. Os estrangeiros contagiados pela alegria e hospitalidade dos brasileiros, o que eles não cansam de elogiar. Autoridades mundiais e majestades, outras tantas celebridades, apontam nas alas reservadas para a elite tupiniquim e internacional. Lembramos o sucesso da Jornada Mundial da juventude em 2013, quando acorreram para nosso país jovens de todas as nacionalidades, recebendo acolhida alegre e fraterna dos brasileiros, como acontece agora. Nenhum incidente em vários dias com a presença do papa Francisco, a merecer os maiores elogios de todo o mundo. No caso católico, ressalte-se o trabalho heroico da igreja para realizar o evento, sem auxílio do governo, contando apenas com recursos próprios da igreja e da boa vontade dos muitos adeptos da fé, que une as pessoas e nações, assim como acontece com o esporte. E só temos que nos regozijar com esses congraçamentos no nosso país, para promoção do ser humano na direção do bem, importante para o mundo em que vivemos, tão conturbado por dissidências de toda ordem. Agora mesmo, no dia 4 de julho, dia em que o Brasil vai enfrentar a Colômbia, é lembrado os 100 anos do início da Grande Guerra, da qual o nosso país não participou, mas lembra do conflito, que mudou a face do mundo. A destruição que é a guerra, tantos os mortos e feridos, o oposto do ocorre nos gramados das belas arenas brasileiras. O futebol que tem o mata-mata, mas ninguém morre, a disputa apenas para ver quem joga melhor naquele momento. As regras rígidas, a que todos têm de obedecer, ou serão expulsos do jogo, sofrer punições de acordo com a gravidade da falta, para isso tem o juiz, que examina cada jogada, agora com o auxílio da tecnologia. 

         A Fifa rebatizou nossos estádios de futebol, que passaram a se chamar arenas, numa mudança de espírito da Grécia para Roma. Estariam ali homens mais em clima de luta, que tem seus heróis. A paixão que comanda as ações humanas, também a truculência, a exemplo do jogador do Uruguai, que mordeu o opositor num acesso de raiva premeditada. Truculência  também no caso da vaia à presidente Dilma, um desrespeito sem tamanho, nem a ocasião era apropriada. Vaia da elite que se apropriou do futebol para fazer festa, que seria do povo, o que mais se falou sobre o incidente. Quer sejam ambas justa ou não, as vaias e a apropriação, o certo é que nem tudo merece palmas, nem é questão para vaias. Se há descontentamento com a presidente, se houve desvio de dinheiro, é só apurar o roubo e tratar de escolher o candidato certo na eleição que vem aí. Antes aplaudir as seleções, até vaiar os jogadores do time contrário, sem esquecer o espírito esportivo, sem descuidar que estão ali profissionais, jovens ainda, daí os constantes choros dos brasileiros, que sentem o peso da responsabilidade, das expectativas neles depositadas. Apesar de tudo, muito bom que a Copa esteja acontecendo no Brasil, mesmo com os enormes gastos, em detrimento que outras prioridades. Contanto que o governo não se aproprie do sucesso nos gramados, o que não acontece no campo da política.







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