segunda-feira, 14 de julho de 2014



                                   

                             ZELAR POR NOSSA CASA            




            A casa pode se transformar em vidro transparente ao cruel invasor, violência da qual todos nós podemos ser vítimas, hoje mais do que nunca, quando caem os muros. As invasões vindas inclusive pelos ares, o caso da televisão, e seus péssimos programas, que deseducam e pouco divertem, também da internet. Zelar por nossa casa, para evitar os abusos, se quisermos ter o mínimo de segurança e tranquilidade. À espreita pode estar algum intruso, que ninguém mais parece ser dono de si, tanto que se escancara a própria vida, o que exigem das pessoas. E ainda fazem uma lei que dá oportunidade a toda sorte de ingerência, o caso da Lei da Palmada, com a intenção de coibir a violência contra a criança, mas trata os pais como seus inimigos ao usar tal corretivo, raro nos tempos atuais, de tanta permissividade, por isso mesmo tão violento. As crianças têm todos os direitos, como pessoa, ninguém em sã consciência duvida disso, mas o que querem é tirar a autonomia, consequentemente a responsabilidade dos pais e educadores. Acontece ter sempre alguém com ciúme, inveja, pronto para jogar as crianças contra os pais, coisa que se estende aos professores, educadores, que não podem agir com firmeza, sem que firam a suscetibilidade dos alunos. Educar porque, num país que se preocupa com tudo, menos com a educação? 

            A revolta contra um corretivo a causar comoção geral, assim como qualquer outro, essa a verdade.  O caso da professora que foi processada pelos pais de um aluno, por ter tomado o celular que ele usava em sala de aula, sendo absolvida do “crime”, lógico. Foi abolido o uso da palmatória faz é tempo, sem precisar de lei, bastou o bom senso, assim como a palmada, pouco usada. Medidas coercitivas, da palmada e da palmatória, que não mais fazem parte do cotidiano das famílias, a primeira; das escolas, a segunda. Quem manda mesmo são os filhos, ou os alunos.  Pais e filhos, professores e alunos, a se desentenderem cada vez mais, pois ninguém sabe quem manda em casa, os pais acovardados diante dos filhos. Assim como os professores que têm dificuldade de controlar a sala de aula. A exibição de violência que tomou conta dos jovens, quando não mais existe a palmada, para controlar as crianças pequenas, nem mais se ensina os jovens com a palmatória. 
          
              A violência que merece repúdio, sempre, o espancamento, o abandono, pois violência gera violência, e para isso sempre houve a lei. Não o caso da palmada para coibir malfeitos dos filhos pequenos, expediente que de há muito ninguém tem mais vontade, ou coragem de usar.  Bem verdade que há pais omissos e brutais que, por isso mesmo, perdem a guarda dos filhos, e sempre vai existir casos, haja ou não a Lei da Palmada. Acontece o desinteresse dos pais, que são também capazes de tomar atitudes desleais, ao interferir em demasia na vida dos filhos (ou vice-versa). Medo da palmada, quando não há confiança, justamente naqueles que não cuidaram bem da relação pais e filhos, aluno e professor, primordial para a vida de cada um, em casa, na escola, na sociedade como um todo.  


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