quinta-feira, 12 de outubro de 2017



FELIZ DIA DAS CRIANÇAS!


                                
           A INOCÊNCIA DAS CORES E DAS CRIANÇAS  
   


   

       As primeira fitas de cinema foram realizadas em preto e branco, e ninguém parecia sentir falta da cor. Faria alguma diferença se o mundo não fosse colorido? As cores que a visão humana capta das qualidades específicas que as coisas têm, e o que as diferencia. Quando chegaram filmes coloridos, foi aquele deslumbramento, mas as cenas pareciam menos reais, as pessoas acostumadas a ver em preto e branco as cenas na tela dos filmes  noir. Sem cores, mesmo assim, o genial Charles Chaplin  fazia o mundo rir e chorar ao mesmo tempo, com suas tragicomédias. O mundo em guerras mundiais, uma após outra. 
     
     Tem uma razão de ser o colorido da natureza, suas tantas nuances, seus tons, que impressiona os seres humanos.   Vermelho é a cor do sangue, mesmo que digam existir sangue azul, só na imaginação, que tem de se confrontar com a realidade, com  os sentidos que nos mostram como as coisas são para nós. A beleza e harmonia da arte, com sua imagens e suas cores, dão prazer. Diferente do lixo que hoje querem impor como arte, as cores usadas contra os valores. 
       
      Há inocência nas cores e nas crianças. Contra isso tentam nos impor uma pseudo arte. Muitas cores, e mais ainda a pouca-vergonha, uma afronta à sensibilidade, se não artística, é humana, e deve ser respeitada. Ao artista cabe captar a realidade de maneira diferente, fantasiar essa mesma realidade de forma artística, inventividade particular. E ainda que seja permitido expor a dita arte, ou o desastre artístico, não expô-la em museu público.

      Entenda-se de uma vez por todas que um museu público não é sem dono. Os pais conscientes levam suas crianças aos museus, para acostumá-las a apreciar a beleza e significado da arte, suas cores e seus valores, eis que se deparam com uma exposição que afronta a dignidade humana. Saem dali revoltados em busca de uma solução para aquela irresponsabilidade. Exposições sem a devida qualidade devem ser banidas dos museus público, sim. Não estamos em Sodoma e Gomorra, nem vamos chegar lá.  


      

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