sábado, 2 de dezembro de 2017




  
                        
                         MAIS RELIGIÃO E 
                         MAIS FILOSOFIA



     

Achar que as diferenças se findam nas redes sociais é falsear a realidade, não há como zerar o jogo da desigualdade pela internet, e pode até acirrar os ânimos. Em vez de Orquestra afinada, forma-se uma pobre Banda de desafinados internautas, que não ensaiaram bem para apresentar-se em público. O que seria um bom serviço, peca pelo excesso de exposição, desgastante para quem vive dia e noite acessado, como se não tivesse nada melhor para fazer, e tem. 

         Alguém no Facebook clama por “pequenas delicadezas, grandes sorrisos, e doces palavras”, que possam mudar seu dia, ou talvez sua vida — pura fábula. Se surgem amores de última hora, dura pouco a lua de mel. E assim como a má política, existem os deturpadores da verdade, os que apregoam falsos  conceitos. Não faltam anarquistas e ateus com garras afiadas, gente pobre de espírito e suas ideologias enganosas. 

           Se a ciência do século XXI diz que nosso cérebro não foi feito para mudar de ideia, a milenar Fé católica exorta os católicos a  lutarem contra a tirania dos instintos, e que adquiram  boa formação calcada na  ciência moral, que tem grandes mestres, a começar por Aristóteles e São Tomas de Aquino. É certo que todos nós podemos melhorar nosso status social, ético, cultural, familiar, político. Legal que se tenha felicidade - boa à moderada - e não pessoas descontentes, até infelizes com tudo. De minha parte, sem querer ser dona da verdade, tenho consciência que a fé religiosa oferece meios úteis, boas práticas que ligam o psicológico à ética e à moral, indo mais além, a favor de uma vida duradoura, eterna. 

           Meios abstratos de reflexão e também de vivência, a religião e a filosofia fortalecem o espírito, além de serem santos remédios para limpar as artérias entupidas da alma. Do mesmo modo que os exercícios físicos, os alimentos saudáveis e as vitaminas dão fortaleza ao corpo. No caso da ciência, ela pode nos dizer o que é bom para a saúde, o que é ter uma boa vida, mas a fé em Deus é que nos pode salvar. Ou preferimos afundar em nossa fraquezas?