quinta-feira, 3 de maio de 2018





MAIO - MÊS DE MARIA             

                  
                             MÃE



Em se tratando da teoria evolucionista toda criação, ou procriação, é um desprender-se.  Entenda-se que desprender-se não significa perder-se, mãe e filhos estarão sempre ligados espiritualmente. No cristianismo os protestantes aproximam-se da interpretação materialista - o Filho perde-se da Mãe. Mas o princípio básico filosófico e religioso da catolicidade, é que Maria e Jesus estiveram sempre juntos, desde a concepção até a crucifixão. Sabemos pelos Evangelhos o que aconteceu em Caná - início da missão de Jesus na terra; e ao fim – com Maria ao pé da Cruz.  

Certo, certíssimo, que o nascimento não é uma despedida, diferente da morte, graças a Deus. O que seria dos filhos recém-nascidos sem uma mãe, que os amamentassem, e cuidasse da educação e sobrevivência dos seus rebentos por alguns anos, até por toda vida. Os fortes laços maternais e filiais nunca se findam, mesmo que não haja a dependência material, física. O desejo é ter uma mãe exclusiva ao lado, o que nem sempre é possível.  Fica aquela lacuna, até quando vem em nosso auxílio a Mãe Divina.

Pelo dogma cristão, o Criador mantém o homem afastado de si após a Queda, predestinado a evoluir fora do Paraíso. O otimismo da ortodoxia, com a certeza de que o homem NÃO se encontra muito confortável no mundo, ou na casa terrena em que habita. Como que a sentir saudade de uma outra casa, de um outro Lar mais seguro, e seria a casa do Pai. Nele habita uma Mãe só para nós, devemos chamar por Ela. Blasfemo o pessimismo, ou o ceticismo, que afeta nossa época, quando então, paradoxalmente, a credulidade toma conta das cabeças, acredita-se em tudo.


BLOGUEIRA COACH

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