sexta-feira, 11 de maio de 2018







     


     O VALOR DA VIDA







Cuidado com as interpretações dos Evangelhos, no texto de Mateus 6- 28-30 o ensinamento é que seja  valorizado a pureza da alma, a vida espiritual simples, e as escolhas sejam pelo que eleva e faz bem, e se desprezem as futilidades. Não ter ansiedade pela sobrevivência, que hoje significa consumir e consumir, assim como almejar o sucesso a todo custo. Acaba por levar à angústia quanto ao futuro, e que o momento presente seja vivido com intranquilidade. Também não se caia no  oposto, deixar-se ficar em estado de confiança exagerada, quase no abandono do próprio ser. Olhar a natureza e a humanidade com atenção devida, na paz de Deus.

A percepção psicológica, espiritual, de serenidade para com a vida, que promove um estado agradável.  A natureza necessita de luz e água fresca para florescer, o que, em princípio, também basta aos seres humanos.  Sob um céu sereno que se goze da doce brisa, que conforta corpo e alma. O coração calmo é sempre aquele amplo em afeto e generosidade, e receber o mesmo em troca. E quanta beleza há no nascer e pôr do sol! Já o sol inclemente queima, castiga, ofusca.

  Passear em tempo bom, o sol ameno, o vento suave,  é o que há de melhor, anima o corpo e alegra a alma.  E quando acossados pelo calor, ou por forte chuva, que se busque abrigo em lugar seguro e com boa temperatura. Evite-se sair em dias de céu nublado, prenúncio de tempestade. A casa, o lar, abrigo contra  as forças indomáveis da natureza, local de amor e acolhimento, de ensinamento, assim como a Igreja. Quatro das Regras Beneditinas: 1- não se fechar em si mesmo; 2 – construir o futuro em comunhão com outras pessoas; 3 – bloquear a casa, livrar o coração das invasão mundana (mais importante ainda em tempo de internet); 4 – ter o repouso como um tempo de comunhão com Deus.

Faz que eu te ajudarei!” Promessa de Deus aos homens de boa vontade. Se a inatividade não é coisa boa, pior é correr de uma atividade para outra; sair atrás de uma diversão e outra, quase uma doença, às vezes já uma doença. Estar em constante busca do ter e do prazer, faz-nos insaciáveis. Quanto mais se busca é que foge a felicidade, rápido desaparece a realização pessoal. Não temer ficar sem fazer nada, mas no aguardo do bem, que logo vai surgir, nem sempre imaginado. 
               
            A vida como um rio, que sulca a terra, e segue tranquilo seu curso por entre pedras e cascalhos, alimentado por chuvas de bênçãos. Por séculos a Mãe divina derrama graças sobre o mundo. Na simplicidade de Maria que esteve ao lado de Jesus em Sua missão, e disse aos que O acompanhavam, e continua falando aos seus devotos: “Fazei o que Ele vos disser.”
   

PARABÉNS MÃES!    

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