terça-feira, 21 de maio de 2019






                          A MANOPLA

HOMEM DE FERRO




Expressão muito usada no passado diante de uma ofensa pessoal  era “bater com mãos de pluma” no ofensor. Mas em luta corporal os brigões da cidade tinham uma solução, a “manopla na cara” do contendor. O violento passado do ser humano, quando era permitido utilizar a manopla de ferro para destruir a face do inimigo. Instrumento proibido, que ainda é vista no cinema nas mãos dos chamados Vingadores e nas histórias em quadrinhos. De minha parte, tenho uma nova versão da manopla para combate do mal no mundo em que vivemos.

Lembrei da manopla como arma de defesa por vivermos em tempo do domínio da ignorância e da maldade, de letais ideologias. Nem sempre as afrontas podem ser tratadas com leveza, e se possa usar as plumas da compreensão e do perdão, atitude   que pode levar o inimigo a adquirir mais força. Não que se deva voltar à barbárie da manopla antiga. A solução civilizada para as brigas continua a ser não revidar com as mesmas armas da violência, mas tratar o oponente de um modo brando, com todo respeito. Absurda a covardia de alguém querer desfigurar a face do outro.

Em se tratando-se do veneno letal de certas ideologias, é bom que se tenha em mãos uma arma, sim, que defenda o pensamento, a vida em sua integridade. Não é fácil para os homens de bem viverem, ou sobreviverem hoje em dia, diante dos males morais que permeia toda a sociedade. Sendo então necessário intimidar esse inimigo da civilização, fazer com que ele sinta a força de uma mão firme, bem protegida. Os boxeadores têm suas poderosas luvas, o esporte violento seguido por muitos adeptos. Há pouco postaram no Face: “O fraco baixa o nível, o ignorante se vinga, o sábio ignora”. Até certo ponto é bom ignorar as ofensas pessoais e seguir adiante, não vale a pena perder tempo com gente que não sabe o que diz nem diz o que sabe.

O mal tem que temer a força do bem, e a arma utilizada pode ser a temível manopla, não de ferro, mas feita de metal leve, em cada alça pedras preciosas da linguagem: literária, filosófica, histórica, sociológica, e em especial as palavras inspiradas na doutrina cristã. Com essa manopla derrotar o inimigo, e se possa formar pessoas de bem. Tom-se como modelo o instrumento de combate bárbaro, muda-se o material utilizado, para torná-lo civilizado. Assim, com a manopla do bem socar a cara dos ideólogos do mal que hoje lutam com armas perigosamente letais para desfigurar a face do mundo. Felizmente contamos atualmente um grande brasileiro, o filósofo Olavo de Carvalho, que diariamente na internet soca a cara do mal vigente no pais e no mundo, com sua manopla do bem. Ele explica aos que o acusam por ser conservador: “Conservadorismo significa fidelidade, constância, firmeza. Não é coisa para homens de geleia. 

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