domingo, 1 de dezembro de 2019





            CADA  CABEÇA,  UMA  SENTENÇA







O cérebro tem um poder extraordinário, regula todo o funcionamento do nosso corpo, e nos faz pensar. Um órgão sensorial pequeno e frágil, de uso sistemático, com objetivos físicos e mentais específicos. Seu poder de percepção é limitado pelos demais órgãos: da audição, visão, tato. Querer expandir a capacidade neural do cérebro pode lhe causar danos irreversíveis. E se houver uso artificial, através de substâncias alucinógenas pode até destruí-lo por completo. Cada cabeça, uma sentença, que pode ser de morte.

Produzimos no nosso corpo substâncias reguladoras do humor, que é a serotonina, a dopamina, anfetamina, cujo equilíbrio pode ser alterado por doenças e traumas, que fazem baixar seus níveis. Foram descobertas substâncias que tratam de corrigir os males decorrentes de eventuais acidentes, com seu uso e tempo determinado.  Em contrapartida, viabilizou-se o acesso a substâncias que, em vez de regular, desregula o funcionamento cerebral. Perigosos e destrutivos produtos, criados com a finalidade de abrir as portas da percepção, e elevar os novos níveis sensoriais, que seduz muita gente .

A mente humana é para ser usada como uma corrente de água, que produz energia quando devidamente represada. Comportas que se abrem normalmente, através de estímulos da inteligência, do entendimento, da razão, do sentimento. A fértil mente humana, todavia, inventou modos de usar droga para elevar a sensação de prazer. Tomou conta da moçada endinheirada e dos demais frequentadores de balada. E há tempos que a moda de consumir essa ou aquela droga serve para identificar uma cultura. Drogas falsificadas e letais são vendidas para todas as camadas sociais, um desastre, não só pessoal, mas para a saúde pública.

O dinheiro por trás dessa diversão enganosa, calamitosa, desastrosa.  

simulação de um super computador
      

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