domingo, 11 de maio de 2014



                                             AMADURECER É PRECISO 
        



             No vendaval de mudanças é importante que se amadureça. De tal forma está o mundo hoje que poucas são as perspectivas de sucesso nesse sentido, não há mais razão para se ter convicções, já que tudo muda, daqui para ali, e para pior. Pessoalmente há que mudam para agradar e outros, em contraponto, outros que agem para desagradar. E ninguém mais sabe o que é certo e errado, aliás já se cogita acabar com essa diferença, nem bem, nem mal. Podemos até querer o bem, mas pensamos e agimos mal. Os fins justificam os meios. Chega-se a um impasse, num jogo de interesses, que coloca o prazer em primeiro lugar. A elite por exemplo, se é que ela ainda existe, reclama, reclama, mas se comporta de forma a parecer atoa, sem princípios. O exemplo que deve vir de cima, lugar que se acredita ser de pessoas do bem, que chegaram a tal nível num processo de educação, trabalho, merecimento, também, comedimento. Os desregramentos ficariam por conta daqueles que agem assim pelo muito que lhes sobra ou lhes falta, sem que possam manter o prumo. A perda do prumo e do rumo, que se tornou uma praga moderna. A babaquice geral e irrestrita, para não dizer coisa pior, toma conta das pessoas, ricas, pobres, remediadas.
        “O sucesso é ser feliz”, diz um conceituado psiquiatra brasileiro. Queremos ser felizes, sim , mas como conseguir isso se não paramos de fazer besteira, sem sermos o somos de verdade, ou seja, pessoas humanas, que se alegram e ficam tristes, que querem amar e ser amadas, principalmente respeitadas. Menos babaquice, pois, e mais empenho na realização pessoal, condizente com nosso condição de pessoas  civilizadas. A começar por não entregar o ouro, que é o respeito próprio. Os amigos não vão gostar de nos ver carentes, se bem que devamos pensar em nós mesmos e não nos outros. Erro grosseiro é não saber o que se quer, coisa que se aprende ao correr do tempo, até nos tornarmos capazes de calcular com precisão tudo o que é necessário para que nossa vida não venha a ter rachas, a mesmo ruir. Em areia movediça não se constrói nada que preste. Essa elite que não sabe o que é, pensa ser outra coisa, e acaba por se destruir, ou por ser destruída, como castigo.  Ser boa de verdade, sem querer ser babaca.

        Duas gerações: uma que nasceu e cresceu sem grandes expectativas,  e a seguinte que chegava para a produção e o consumo, as riquezas que se imaginava inesgotáveis.  A anterior tinha sofrido para se educar, trabalhar, gerar filhos. Os sacrifício seriam pelos filhos, para que tivessem uma boa vida e fossem felizes. Pensaram esses então que a felicidade não era a conquista de um lugar ao sol, como se dizia anteriormente, e não faltam os mal intencionados, e que se deixam levar. Por último, forma-se uma geração de gente que se posiciona como adeptos da nova seita, o ateísmo. Temer a Deus, que babaquice?! Nem aos pais, nem a nada, se devia temer. O tempo é de descrença; se não estamos contentes quebramos tudo, acabamos com a festa. A explosão demográfica muito contribui para tudo isso que se vê.  O mundo muito jovem! A imagem deturpada que os se tem da vida no mundo contemporânea. “O inconsciente a ditar regras, a correr atrás da gente querendo alcançar nosso tempo agora”, o que ouvi alguém dizer. Sim, numa expansão pura e simples, menos eficaz que a provocada pela literatura, aquela que pode levar ao amadurecimento, à conscientização. Melhor que tudo é se voltar a ter uma fé verdadeira.
          Feliz dia das mães!

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