terça-feira, 27 de maio de 2014




                      O BRASIL É O MEU PAÍS

                     





             Parece que não há hoje no Brasil melhor líder representativo dos brasileiros que Luís Inácio Lula da Silva, ou simplesmente Lula. Mas o Brasil não é só do Lula e da Dilma. Aqui é o nosso país! Meu e de todos os brasileiros. O ex-presidente gozando ainda de prestígio lá fora, como cá dentro, tanto que às vésperas da eleição à presidência neste ano de 2014, trabalha com denodo para a reeleição de sua discípula Dilma Rousseff, que já estaria eleita. Enquanto isso os outros pretendentes ao Palácio do Planalto não conseguem se impor o suficiente para ultrapassar a candidata do Lula nas pesquisas, por falta de carisma, e mesmo vontade política, coisas que o torneiro mecânico e líder sindicalista tem de sobra, e o fizeram chegar à presidente da nação há mais de dez anos. Como diz Euclides da Cunha no livro Os Sertões, “o sertanejo é antes de tudo um forte”. Inegável a fortaleza do líder do PT, saído do sertão, que atrai tantos votos, também por conta das benesses que distribui, o que às vésperas da eleição presidencial impulsiona os eleitores a votarem na Dilma. Odiada pela classe média e alta, mas que tem história, como Lula, só que na esquerda guerrilheira, mesmo assim, história.

            O certo é que a maioria do povo, ignorante e votante, não vê nada que não queira, ou seja, que a caridade das bolsas é feita com o dinheiro que devia ser gasto na educação, saúde, infraestrutura, em benefício desse mesmo povo. Mas que nem de leve causa o prejuízo que provém da incompetência do governo. E não foi Lula, muito menos Dilma, quem inventou tudo de ruim que está aí, só que eles aprofundaram as mazelas. Por exemplo, o dinheirinho depositado todo mês na conta como resgate da cidadania, tudo bem, não fosse a malandragem de quem recebe e passa a achar que caiu do céu, gasta atoa, e deixa de se educar, de prosperar, à espera que aconteça o milagre da multiplicação dos parcos reais. Mas vejam o que disse a diretora-gerente do FMI: “Graças à política pró-família e pró-pobres, o Brasil foi um dos países que conseguiu elevar a participação da mulher no trabalho”. Christiane Lagarde é autoridade, não tem como contestar, mas estaria de todo certa? Os pobres estariam bem atendidos naquilo que necessitam de verdade?


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