quarta-feira, 25 de junho de 2014



                                         

                           PRESERVAR A PAZ

                




             As pesquisas científicas comprovaram o processo de   destruição do meio ambiente, a fauna e a flora em extinção, desde então políticas foram criadas para coibir os excessos. O egoísmo que condiciona os atos humanos, dando-se mais atenção ao que interessa de imediato, ou atende às exigências do ego. É necessário enfrentar as questões ambientais com responsabilidade, prevalecendo o bem senso a nós humanos, para que não exploremos irracionalmente o planeta, e preservemos a natureza. Os costumes em sociedade devem ser preservados, o que requer educação e trabalho. A educação que faz o ser humano ter mais cuidado consigo e com as coisas que o cercam, dando-se importâncias ao trabalho, o intelectual em especial, formador desse veio comum - a cultura - que acompanha a  humanidade ao longo de sua evolução.  
        
             A juventude às vezes incapaz de absorver os desafios  do mundo moderno,  jovens que sofrem as maiores pressões, vindas de todos os lados, influências, que acabam por prejudicar vidas em processo de crescimento. Parece que tudo está indo muito bem, mas falta confiança no nosso mundo, que prima pela ostentação, o saber se resume no conhecimento dos números e das letras, em cálculos extraordinários, importantes, sim, para as mais fantásticas construções, que enchem os olhos. Aprende-se a somar, diminuir, multiplicar, mas não a distribuir. Já não se pensa em ler e escrever para difundir o bem, como os antigos hebreus, que liam e aprendiam com a Bíblia, e se tornarem um povo de inteligência superior aos demais habitantes da época. Educar para ser responsável, o que muitos não aceitam hoje em dia, aliás, exigência nenhuma é mais aceita.
       
           É bom lembrar a época que antecedeu à Primeira Guerra, conflito mundial que completa cem anos no próximo 4 de agosto. As coisas iam “às mil maravilhas”, até que naquela rústica Sarajevo o herdeiro do Império Austro-Húngaro foi assassinado por fanáticos, resultando num intricado complô entre potências e na guerra, a que se seguiu outra, a Segunda Guerra, consequência da primeira. Atualmente temos contendas em vários locais do planeta, faz parte da nossa realidade, o que é demais constrangedor para nós, seres ditos evoluídos, que atingimos um estágio tão elevado de desenvolvimento. A humanidade com domínio da tecnologia mas não dos seus baixos instintos. O mundo do que mais necessita é o entendimento entre pessoas e nações, numa fraternal neutralidade, para acudir os constantes conflitos que espocam aqui e ali. Até que se reverta tal estado de coisas e voltemos a acreditar no progresso, como ele deve ser conduzido.   

              Não lutamos só com os outros, mas conosco mesmos, falamos em bondade, mas praticamos o ódio. A bondade que desejamos ver no mundo, mas não é obtida, principalmente por ser um sentimento oposto à maldade, que é a destruição pura e simples, sem que se coloque algo de melhor no lugar, ficando o vazio existencial dos novos tempos.  Ultrapassamos todos os limites, parece que chegamos ao fundo do poço, ao revogarmos  uma existência compromissada com o melhor de nós mesmos, pelo entendimento. Preservar a paz. E ninguém se engane com esses xiitas, de vários movimentos, que afloram nos tempos atuais, cujo objetivo é, antes, passar um trator em tudo, o desprezo, mesmo ódio que dizem ter do passado e de todo o bem cultural acumulado. Aconteceu com Hitler, um ressentido. 
             
            Que saibamos preservar a bondade e a paz, com a conversão das pessoas a Deus, que representa o sumo Bem.


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