sexta-feira, 29 de abril de 2016






                               
                                DEUS  VIVO

       

       
 



 

                  Palavras bíblicas e proféticas do Gênesis: “No princípio era o verbo, e o Verbo se fez carne e habitou entre nós”. Verbo significa ação, criação. O verbo ser, de ser humano, animal racional, que raciocina, reflete, e usa a palavra para comunicar-se, para criar. O poder criador da palavra, que engendra o próprio ser, um ser religioso, civilizado, que tem fé.  Jesus fala aos discípulos: “Eu sou aquele que sou”.  E dá início a um novo tempo, ao Cristianismo, com a fundação da Igreja Católica Apostólica Romana. A doutrina cristã é responsável pela civilização ocidental, no que ela tem de melhor em razão e fé. É digno de lástima o mundo atual ter perdido o contato com a   prodigiosa riqueza cultural da religião católica. Já a fé cristã, transmitida pelos evangélicos, expõe uma grande parte da população a uma religião por demais empobrecida. É compreensível que nos países protestantes como a Dinamarca e a Noruega avance o ateísmo. “Ser ou não ser eis a questão”, escreveu o bardo inglês Shakespeare. E entendamos de uma vez por todas que um país laico não quer dizer ateu, mas, sim,  onde não há uma religião oficial, como acontece com os citados países, constitucionalmente protestantes.

                  No Brasil o catolicismo está vivo e pulsa com grande vigor, não sendo poucos os locais de romaria, o mais procurado  na cidade de Aparecida, onde há um santuário em homenagem a Nossa Senhora Aparecida.  O certo é que por aqui a família e igreja equiparam-se em importância na formação das pessoas, instituições que até há bem pouco tempo eram consideradas esteio da sociedade, com o que só se tinha a ganhar. Havia respeito para com a família e obediência aos preceitos religiosos cristãos, de não destruir, não matar, ter amor pela vida, em suma. Religião significa religação ao bem maior, Deus. Atualmente está no comando da igreja católica o papa Francisco, um jesuíta, sempre disposto a estar mais próximo aos fiéis e falar-lhes. Contudo ele costuma ser vítima da má interpretação das suas palavras. Teria o Papa dito que não é necessário crer em Deus, nem ir à igreja, e que a natureza pode ser uma igreja. Bento XVI esclarece aos fiéis que somos produto da cultura e não da natureza. Spinoza foi quem disse que “Deus é a natureza”, não o papa Francisco. É bom ter respeito pelas santas palavras do Papa, que fala aos fiéis o quanto é importante preservar a natureza, o ambiente em que as espécies se desenvolvem. Nosso linda Terra, onde habitam todos os seres vivos.  Os habitantes do planeta terra sujeitos às adversidades da natureza, do irracional. Mesmo os animais domésticos se irritam com estranhos, como nós humanos que temos de adquirir defesas contra o inimigo, contra o mal.

       Ser humano, um animal que possui o dom do raciocínio, e tem condições de construir a própria felicidade. Mas também pode tramar contra si próprio, ser desumano e agredir a vida a sua volta. O homem possuidor de uma alma, sujeita às emoções benéficas: bondade, amor, a compaixão. Também as maléficas: o ódio, a inveja, a luxúria. Absurdo, sim, o mal que alguns fazem em nome de Deus, pois tem gente que se acha o próprio deus, quando o que lhe falta é a humildade para  amar, para ser religioso. E falam que o Papa também teria dito que a ideia de Deus está desatualizada. Deviam saber que a fé religiosa, a fé em Deus, é eterna e atual, supera uma simples filosofia de vida, que pode ser atualizada e comportar ideias falsas, até torpes. Uma boa pessoa pode não ser religiosa, mas fica fragilizado por falta do apoio necessário para perseverar no bem. Enquanto aquele que se diz religioso tem obrigação de revelar por pensamentos, palavras e obras sua ligação com Deus. 

 

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