sábado, 11 de agosto de 2018



PARABÉNS PAPAIS!

              
  
                    PAI HERÓI







É tradição brasileira, da sua cultura cristã, reconhecer a importância do pai como o chefe da família, e há pais que fazem por merecer o título, correspondem à confiança e respeitabilidade que lhes são conferidas. A responsabilidade do pai para dar aos filhos a segurança necessária para enfrentarem a vida, do contrário é como estar num barco sem timoneiro, e se perca a noção de rumo, de pertencimento.

Sou crédula nesse sentido, que o pai é uma figura que agrega sentimentos nobres de integridade, dignidade, muito embora nem sempre seja assim, e hoje acontecer de atravessarmos uma crise que atinge em cheio a família, e a figura paterna, que deixou de ser o que sempre foi, ou se acreditava ser. Hoje parece que estamos órfãos de pai e mãe. Nem um nem outro querem mais assumir seus papeis.

Uma tristeza essa mudança na família, que se reflete na sociedade. O país não mais conta com um Pai da Pátria, como se chamava no passado a personalidade, que, em princípio, dava segurança e estabilidade a todos, um comando que servia de modelo a seus comandados. O tempo de heroísmo e dignidade ficou para traz.

A família, a sociedade, o mundo, parece hoje um barco sem rumo, navegando no meio de uma tempestade. Para qualquer lado que se olhe falta luz. Ou sempre estivemos enganados, nem o chefe da família, aquele pai herói, jamais existiu, nem a sociedade, os governos correspondiam ao que se acreditava que fossem, ou o que deles se esperava?

Mesmo aquele pai, que nos parece pouco digno de admiração, merece respeito, na realidade é uma figura importante na vida dos filhos e sempre será um esteio na família, se não perdermos a fé. Quanto vale um pai? Muito mais do que se imagina, mas nem todos podem se gabar de ter um pai herói, basta um pai presente, amigo. Triste mesmo é o abandono, a orfandade, o que nos ameaça, com as coisas indo de mal a pior, não há mais quem queira se responsabilizar por nada, nem por ninguém, só cuidar dos próprios, nem sempre justos, interesses.

A que a vida pede é simples, um homem e uma mulher, pai e  mãe, que em sua união deem frutos, e continuem em seu papel de amar e educar os filhos. Nada mais essencial que é essa constância, que hoje está fora de moda, mas ainda comove. Meu pai tinha seus defeitos, mas nunca deixou de ser amado e espeitado. Sou grata à minha mãe por ela não ter desistido do meu pai herói.   


 
  

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