quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

 

 

                                                  PÁTRIA AMADA

 


            A despeito das intrigas forjadas nos últimos tempos, nada nos vai separar, resta o orgulho da nossa nacionalidade brasileira, que é constituída da mistura de raças. Não nos faz falta fazer parte de uma determinada cultura, mas pertencermos todos a essa pátria ensolarada e pacífica, formada na diversidade e na adversidade, para as essa, ou aquela raça.

            Indago sobre meus avós, imigrantes europeus, um avô vindo de uma rica cidade, o outro de uma aldeia. O tanto que lutaram e sofreram em terra estranha, ambos mortos de tristeza longe da terra natal, deixando em terras brasileiras uma feliz descendência.

           Importaria também  saber de qual aldeia indígena faço parte? E a terceira raça que forma o meu genes nunca saberei o local de origem.  Careço de dados mais precisos sobre meu passado, que jaz aos pedaços, conquanto eu esteja inteira. A pátria amada, como um útero materno, a protegeu-me, e fez nascer essa feliz nação, revestida com o sinal da sorte.

            Quisera eu poder juntar meus cacos e formar um colorido vitral para ornamentar minha casa. 

 

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