sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Descoberta a rede clandestina de ajuda aos judeus de Pio XII





                                           PAPA PIO XII

           
Eugênio Pacelli foi eleito papa em 2 de março de 1939, filho primogênito de uma família italiana, eminentemente católica, com serviços prestados à Igreja, inclusive durante o processo de reconhecimento do Vaticano como Estado independente, o que ocorreu com o tratado de Latrão de 1929. O primeiro papa italiano em dois séculos, tendo crescido olhando a cúpula da Santa Sé. Desde o início do seu pontificado Pio XII alertava pelo rádio sobre a ameaça que se abatia sobre a civilização, a Alemanha nazista de Hitler, que avançava sobre os países vizinhos na tentativa de dominar a Europa, e acabou por perpetrar o holocausto dos judeus, o pior dos horrores provocado pela tirania em todos os tempos. A ameaça do nazismo demorou para ser detectada, até quando não deu mais para ignorar o que esse mal podia causar à humanidade.
       Após a morte de Pio XII correu o boato que o papa era amigo de Hitler, tudo por conta do presidente russo Nikita Krurschev que ordenou a KGB montar uma farsa para incriminar o papa. Vários documentos foram forjados, com a finalidade de vincular o papa ao ditador nazista, como se colhidos dos arquivos secretos do Vaticano, e constou da peça “O vigário”, o que só foi desmascarada após a queda do muro de Berlim e do comunismo na Rússia quando foram abertos os arquivos secretos da extinta União Soviética que revelou o quanto Hitler odiava Pio XII, eram inimigos.  O livro “O Papa De Hitler” de John Cornwell de 1999 versava sobre essa mentira. Para dirimir qualquer dúvida o padre Pierre Blet fez uma pesquisa nos arquivos do Vaticano e escreveu o livro “Pio XII e a Segunda Guerra Mundial”, com provas documentais verdadeiras sobre o assunto.  

         Em 1958 entrei para a Escola de Serviço Social das Irmãs Redentoristas, em S. Luís do Maranhão, e fui designada oradora na aula inaugural, quando então discorri sobre Pio XII que viria a falecer no fim do mesmo ano. Fui informada da atuação corajosa do papa na Segunda Guerra, dando assistência aos refugiados e nos hospitais, sua batina manchada de sangue dos feridos, coisa que nunca saiu da minha cabeça, e me fez admirar Pio XII, um papa de tão imponente figura. Ainda como cardeal, Eugênio Pacelli esteve no Brasil de passagem para Buenos Ayres, onde foi participar do Congresso Eucarístico ali sediado.       
         "Viva o papa Deus o proteja/O pastor da Santa Igreja."Cantavam as alunas do Santa Teresa para Pio XII
E em incentivo aos aliados: "Marchai, marchai soldados/Marchai, marchai valentes/Com fé e amor ardente em júbilo marchai."

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