quinta-feira, 2 de janeiro de 2014





              RELAÇÕES FAMILIARES

          



          Como quaisquer outras relações, as familiares tem seus altos e baixos. O aprendizado que a vida nos dá é não ficarmos em demasia atrelados aos outros, sejam quais forem os níveis de parentesco, ou de amizade. Amar não quer dizer entrega total, nem ser dependente do outro. Quem faz isso se dá mal. O espiritismo tenta explicar as relações humanas, principalmente as familiares, onde os conflitos são mais frequentes, pais e filhos que não se entendem, irmãos que se odeiam (?). Viria de encarnações passadas, dívidas a pagar, resgates de créditos parar serem feitos. Nosso retorno, pelo simples motivo de desentendimentos em outra vida. A meu ver conflitos normais para os seres racionais que pensam por si mesmo, e assim passam agir, à medida que crescem, e adquirem independência. Coisas que unem as pessoas, ou nos separam, acontecem. Às vezes melhor manter prudente distância, pois crescer é preciso, em liberdade de pensamento e ação. O respeito que devemos para conosco e aos outros. Bem verdade que um fio condutor nos une todos, no presente, como no passado, e para o futuro. Mas isso não significa que a gente esteja nesse mundo por motivos que fogem aos desígnios divinos, à preservação da espécie. Mesmo da nossa mãe a íntima dependência se desfaz a partir do corte do cordão umbilical, embora continuemos ligados pelo afeto, em primeiro lugar. “Todos nós devemos pedir esta graça: Senhor dai-me senso de humor.” Concordo com o papa Francisco, senso de humor sinônimo de paciência.
       
                          

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