terça-feira, 21 de janeiro de 2014




                                QUEREM ACABAR COM NOSSA PAZ

            
                           




                    Todos sabem que brancos negros e índios fazem parte da formação cultural brasileira e sua identidade racial, a miscigenação. Por mais alvo que alguém seja, louro e de olhos azuis, lá estão porções de outros tons no sangue. Ser como somos, nosso jeito de viver, vem de várias fontes. Em nosso país a convivência entre as raças sempre foi no sentido da harmonia entre as partes. No passado aconteceram, sim, injustiças do colonizador para com o índio, depois do escravocrata para como negro, isso por conta de injunções outras que não a racial, mas econômicas, os africanos que para cá vieram deportado para trabalhar como escravo e contribuíram com a riqueza do país, em todos os sentidos. Nos Estados Unidos de forte discriminação racial, o negro discriminado, mas com maior possibilidade de conquistar um bom espaço, uma nação de oportunidades, democrática, que atualmente tem um presidente da República negro, pai angolano. Temos aqui também um presidente negro, Joaquim Barbosa, que preside o Supremo Tribunal Federal. Cedo ou tarde as coisas se acertam e muito bem. Mas há quem queira ressuscitar aqui o preconceito, o ódio racial. São ventos encanados vindos de fora, do radicalismo, estranho aos costumes brasileiros, certos grupos que se articulam para promover conflitos. Justamente agora com as cotas nas universidades e no serviço público para negros, ou que se declarem descendentes, todos nós. Além do mais, tanto brancos quanto negros, houve os que ficaram para trás por “n” motivo. 
           Erro crasso querer transformar os “rolês” nos shoppings  em movimento de protesto, quando o que se vê são jovens em férias, sem ter o que fazer e onde se divertir, o que eles mesmo falaram para à imprensa. Jovens que costumam desfilar pelos corredores dos shoppings em suas produções de grife, para propaganda pessoal e no dia seguinte “bombar” na internet.  Agora vieram em grupos, os tais “rolezinhos”, arregimentados nas redes sociais para se divertir de forma mais radical, zoar dos que são diferentes. “Somos apenas uma praga que o sistema criou”, debocha  um dos organizadores de “rolezinho”, que diz ter milhares de seguidores na internet. Acontece que surgem os aproveitadores da onda, e começam a programar rolês contra o preconceito nos shoppings. Quando se sabe que não existe no preconceito racial, nem qualquer outro, nesse local onde a classe média faz suas compras, se diverte, pobres e ricos, todos em momentos de lazer, sem qualquer resquício de discriminação, o que seria um absurdo, ridículo. Repito que, no mínimo, querem bagunçar o coreto, digo, o passeio no shopping. Os comerciantes estão inconformados com a bagunça que os impedem de trabalhar, de ganhar seu dinheiro honestamente.    

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