sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

"Ou Isto ou Aquilo", de Cecília Meirelles



         



              

         "OU ISTO OU AQUILO"


          
         Partir ou ficar, nem sempre estamos seguros das decisões que podem modificar nossas vidas. Tantas vezes são as circunstancias que nos movem, por alguma razão, ou “desrazão”.  Se partimos, resta a saudade, sentimento mais doído, ou doido mesmo! Gonçalves Dias fez o mais belo poema sobre a saudade da terra natal. Grandes poetas foram abençoados dessa dor da alma, chamada saudade. Partidas doloridas deixam um vazio na alma, que pode ser preenchida pela esperança. O alento que é ter esperança, ter fé, em vez do desespero da descrença.  
         Decidir ou esperar, a dúvida que acomete qualquer pessoa que não esteja bem segura do que fazer no momento. Os mais decididos agem rápido, arriscam. Outros preferem esperar. Esperar é ter esperança. As coisas tendem se resolver de uma maneira ou de outra. Mas esperar para ver no que vai dar não é boa coisa. Periga ter de aceitar o que vier. Sem se precipitar, mas decidir com coragem e determinação. Se achar que é o melhor, não hesitar em agir. O que nos move para frente são as decisões certas. E quais são elas? Como as encontramos? Basta refletir e muito.
     Sorrir ou chorar, o que mais se faz na vida. Sorrir por algo que nos faz feliz. E chorar de dor. Entre risos e choros vamos vivendo. A dor da perda a pior de todas. E como é bom o riso frouxo! Também é bom chorar quando acontece uma coisa que nos emociona! São os sentimentos que nos fazem seres humanos. O choro ameniza as afrontas do mal. O riso é transbordamento do que nos faz bem.  
        Crer ou não crer, um dos graves problema dos tempos pós-modernos. Acreditar em Deus ou não acreditar. E por acreditar em tudo, se deixa de crer em Deus, que é o Bem, uma contradição que a modernidade criou junto com tanta coisa que o homem tem de acreditar. As mentes deslumbradas que preferem crer ou descrer ao seu bel prazer. Eis aí a questão: o prazer direcionado para as sensações, abandonada a percepção do bem, que é o amor, a caridade.     
         

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