quinta-feira, 20 de março de 2014

         



                              TODOS NO MESMO BARCO
           



         Nações explodem como uma panela de pressão, os conflitos quase insolúveis, o que acontece na Ucrânia que deseja negociar com  União Europeia depois de tanto tempo sob o jugo da poderosa Rússia. Mas que continua em sua ambição expansionista e hegemônica, após o desmantelamento da União Soviética, o que põe o mundo em alerta. Houve a experiência devastadora dos Estados Unidos de George Bush que invadiu o Iraque em consequência do terrorismo do 11 de Setembro, o que seria justo, mas só causou maiores problemas para a grande nação americana e sua invejável democracia, assim como para a nação invadida. Mas a Rússia quer avançar sobre o país vizinho ora dividido, sem poder deliberar o caminho a seguir depois de tanto tempo sob o jugo da antiga nação comunista. Aqui e ali beiramos um novo conflito mundial, pois hoje, mais do que nunca, o que acontece num lugar reflete nos demais, já que estamos tão próximos com a globalização da economia. Todos no mesmo barco, que quer soçobrar, e requerer que os povos se deem as mãos, sem se entregar. 
        As nações mais ricas e poderosas entendem muito bem que uma guerra pela hegemonia do planeta é coisa medieval, um erro terrível. Assim como foi o totalitarismo pregado pela ideologia comunista. No mundo globalizado medir forças para ver quem é o mais forte, defender interesses próprios, em detrimento dos outros, não é boa política. Os presidentes russo e americano devem entender os países em conflito, que pedem mediadores, sim, bons mediadores. Na Ucrânia o que vemos é a Rússia mediar de acordo com seus interesses. Na Síria as coisas fugiram do controle, onde as milhões de crianças sofrem abandono, miséria, estupros, o que escandaliza o Ocidente ao ver tais barbaridades em pleno século XXI. A violência explode perto e longe, fantasma de antigas lutas. Aqui perto, na Venezuela, a população dividida, revoltada, cuja violência de uns poucos transformou em guerra os protestos nas rua. Diante dos graves impasses da civilização moderna, nações menos afortunadas podem perder o rumo, e querer seguir  ideologias superadas. A sedução dos extremos, por acreditar na violência como única saída. Impasse a que chegou o mundo contemporâneo seduzido pelos extremos. Mas como tomar posição que seja menos radical e mais racional para resolver os problemas que acontecem em volta?

         A boa vontade que é necessária, e o que ainda falta nesse momento de tensão mundial. Reconhecer também os poderes que emanam das trevas, e não devem ser ignorados. Não podemos ignorar a falta de respeito para com os valores democráticos, humanos. A sociedade sente que chegou a um impasse: a corrupção de um lado e a miséria do outro. O certo é que nada se resolve sem que haja uma mudança de mentalidade, a responsabilidade que todos têm para com o progresso e a paz mundial. Sabe-se que cada povo, cada sociedade, como cada pessoa, tem seu modo de ser, de viver. E se compreenda que o direito de um termina quando começa o do outro. Temos um mundo que se diz civilizado, e sabemos que sendo assim nele deve existir boa vontade e autoridade moral. Se temos um mundo civilizado, nele deve existir boa vontade e autoridade moral. Promover a reconciliação e a paz entre os povos, é um dever que a humanidade não pode desprezar. Nesse sentido foi criada a ONU, para ajudar nas questões mundiais, nos conflitos entre as nações. E há o Tribunal de Haia para julgar as agressões aos direitos humanos em todo o mundo. Além da Igreja Católica, autoridade incontestável quanto à defesa dos direitos humanos, que elegeu o papa Francisco um líder tão importante neste momento. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário