sábado, 1 de março de 2014





                                            A VIRGEM MARIA NA UCRÂNIA

        
                                        Igreja de Santa sofia



                                Kiev destruída durante a Segunda Guerra             
             

            Ucrânia, nome que me faz lembrar de imediato às aparições da Virgem Maria, que aconteceram naquele país na década de cinquenta, ou um pouco antes, não sei bem a data. É um fato que ainda me toca, assim como tocou toda a juventude católica no pós-guerra, início do comunismo naquela país europeu. A Ucrânia ameaçada por nazistas e comunismo, impasse que teve fim após a Segunda Guerra, quando o país foi anexado à extinta União Soviética, cujo regime comunista e ateu, passou a perseguir os religiosos do país. Foi justamente quando aconteceram as visões do padre católico, seu nome guardado em minha memória até há pouco, uma pena que não possa mais citar aqui, inclusive, porque não encontrei referência alguma a essas aparições, que raramente acontecem aos religiosos, principalmente do gênero masculino. A notícia que correu mundo, o muito que deve ter representado para os católicos ucranianos. O certo é que tenho essa lembrança da fé católica, que resistia ao ateísmo na Ucrânia, como em outras partes do mundo. Registro aqui a fé do povo ucraniano, e certamente sua dor por ter convivido com o ateísmo por tanto tempo. A quase totalidade da população ucraniana tem vocação religiosa, a maioria de cristãos ortodoxos, mais de 80%, enquanto o grupo menor é constituído de católicos romanos, protestantes, judeus e mulçumanos.  Apenas 3% de outros, inclusive ateus.

             O cristianismo ortodoxo oriental influenciou fortemente a arquitetura, a literatura e a música do país. A Rússia, por sua vez, deixou de ser um país comunista e ateu, após a extinção da União Soviética. Foi a promessa feita pela Virgem Maria aos videntes de Fátima em Portugal, ainda em 1917.  Na era soviética houve o chamado genocídio ucraniano. Com a extinta União Soviética ocorreu a independência em 1991, restando aos ucranianos, além da liberdade, uma boa infraestrutura para seu país, e um exército maior de toda a Europa, só perde o russo. O maior país europeu,  com solo fértil, e por muito tempo considerado celeiro do mundo, hoje a Ucrânia é composta de 24 províncias e uma república autônoma (Crimeia) e duas cidades com estatutos especiais. Kiev, a capital, onde ocorreram as rebeliões contra o presidente Viktor Yanukavich, e Sevastopol, onde acontecem tensões contra o governo provisório. Na fronteira, a Rússia faz exercícios de guerra, alertada por outras potências mundiais sobre o erro de avançar sobre Ucrânia. Que a Virgem Maria mais uma vez tenha o olhar voltado para os ucranianos.

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