segunda-feira, 13 de julho de 2015






                A MATEMÁTICA DA FELICIDADE

      






        Antes de qualquer operação mais complexa, temos que aprender cálculos elementares: somar, diminuir, dividir, multiplicar. Com a vida também temos que saber o básico, ou pouco se pode fazer. Somar boas ações, diminuir frustações, dividir alegrias e multiplicar esperanças. Ser feliz é o que todo mundo quer, e sendo assim, obedecer certos princípios, entender que a felicidade não é um fim em si, mas consequência de como se age diante da vida.

       Tem gente que é feliz por natureza, ou por sua genética. Mas também se aprende a matemática da felicidade e ser grato, bondoso, atencioso, estudioso, atitudes que atraem simpatia e ser simpático é importante para processar a felicidade nossa de cada dia. Mas não se preocupar em ser feliz. A preocupação desvia a atenção das metas a seguir. Dos prazeres, preferir os mais simples, o que mais contam pontos: um abraço que se dá e recebe, um sorriso, um bom conselho na hora certa, coisas elementares e tão importantes para dar a felicidade a outem, com retorno certo.

       Viver em um mundo cada vez mais complexo não é fácil, e requer cada vez mais atenção ao que se faz e como se faz. Ter uma atividade criativa, desafiadora, por exemplo, dá uma felicidade danada. Estar engajado idem. E sorrir, ou melhor, dar risada, o que não significa euforia, que deve ser evitada. O eufórico é diferente do sorridente. Não confundir as coisas, euforia e felicidade. Ter pois motivo para sorrir, e mesmo sem motivo sorrir. Rir por nada é um bem exercício. Serve mais ainda nos momentos de crise, quando não se  tem motivo para rir e podem até escarnecer: “Tá rindo do que?” Mesmo assim sorrir.

       A satisfação com a vida pode baixar quando há crise, seja ela qual for, a econômica, por exemplo, com o desemprego, que bate à porta, e vai comprometer o bem-estar pessoal e da família, fase que atravessamos agora, depois da euforia econômica. Todos passam em algum momento por crises, às vezes, sem ver um saída. Preocupação não adianta, tem que pensar em sair da crise sem se afobar, e que a família e os amigos possam ajudar.

      Ter dinheiro para satisfazer as necessidades básicas e adicionar algum extra na conta é necessário para assegurar bem estar, traduzido em casa confortável, viagens, amigos, mesmo interesseiros, mas amigos, em estabilidade do casamento. Os acomodados são outra classe de gente, não arriscam nada, mas perdem o gostinho de aventura que a vida tem, e merece ser experimentada. Afastado o terror da pobreza, pois nada pior do que não ter como pagar as contas,  nem mesmo assegurar a alimentação, o básico do básico. Terror maior é o da pobreza de espírito.
       O dinheiro já disseram que é a mola do mundo, hoje transformado na engrenagem toda. Os Bancos tratado como um organismo vivo, que deve ser mantido saudável, senão, pluft. E se o dinheiro não traz felicidade, o consumo simula a felicidade para quem não sabe ser feliz de outra forma, geralmente saem do nada para o tudo. Mas dizem as pesquisas que os religiosos são mais felizes, justamente os que têm menos dinheiro, ou dinheiro algum. O que os religiosos têm, sim, é vida de qualidade. A segurança que há na fé em Deus. O oposto  daqueles que pensam que a felicidade é ter isso ou aquilo, é acumular dinheiro.
 

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