segunda-feira, 25 de janeiro de 2016





                                                        BBB16

 


          O que mais se escuta é criticas, ou melhor, gente esbravejando contra o BBB16, a pior coisa que existe na televisão, e já devia ter acabado há muito tempo. Mas a indignidade continua, com Pedro Bial conduzindo ao vivo esse “zoológico humano divertido”, como ele próprio classificou o programa, logo no primeiro dia de exibição, com baixa audiência. O apresentador comprometendo sua credibilidade como jornalista de atuações importantes, inclusive, ao anunciar a queda do Murro de Berlim, o que nos lembra Luís Fernando Veríssimo, revoltado com o que se perpetra contra a cultura do nosso país, sendo a televisão palco de descalabros, como esse, que se assiste ao vivo a cores. Pessoas destituídas de qualquer heroísmo chamadas de heróis, pode uma coisa dessa? Questiona o escritor gaúcho, filho do grande herói das letras que foi Érico Veríssimo, que exemplifica os verdadeiros heróis brasileiros, os professores, que pouco recebem monetariamente e menos ainda reconhecimento, para o ofício que exercem, com empenho, sendo a educação base da sociedade.

       Há pessoas da maior dignidade, que trabalham para o bem social do país em vários campos de ação, e em todos os rincões do país, esses os verdadeiros heróis. Enquanto a televisão, abarrotada de dinheiro, contrata Bial a peso de ouro, para dar credibilidade a um programa que deseduca, até mesmo degrada os jovens em formação. Seria o apresentador um grande vilão? Ou um simples mascarado, desses que vão aparecer no carnaval, no início do próximo mês. A garotada de férias diante da TV envenenando a alma. De minha parte nem chego perto nos horários malditos da novela das nove e do BBB. Felizmente não tenho crianças em casa, mas imagino se algum dos meus filhos ou netos deixam de lado coisas melhores para fazer e ficam assistindo uma amostra da decadência cultural e moral que assola nosso país. Felizmente confio na minha gente, educada para ter bom gosto, e não dar atenção a essa dita fauna, que não tive oportunidade de ver, e jamais terei paciência de assistir.

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