segunda-feira, 4 de janeiro de 2016






                             

              O SOL BRILHA PARA TODOS 

 






 

Início de ano, tempo ideal para fazer retrospectiva do ano que findou, e não falta assunto sobre o difícil 2015. Época de fazer prognósticos, e, o mais importante, renovar  compromissos  e  esperanças, para 2016. Apesar dos pesares o ano que passou foi de grandes avanços na ciência, que deu fim a alguns males, como ebola que vitimou centenas de pessoas na África. Já o combate contra o mosquito Aedes Aegypti causador da microcefalia em bebês, vai continuar, assim como tantos outros males. Como diz o ditado popular: ”Não há mal que sempre dure, nem bem que nunca se acabe”. E assim seguimos em frente, trabalhando pela vida, para que o bem sobreviva ao mal. Sempre há algo triste em pauta, as tragédias que aconteceram, de gravidade nunca vista. Vivenciamos uma espécie de holocausto moderno, o que mostra a cena do garotinho sírio, morto na praia, desgarrado dos pais, também mortos, refugiados em fuga das guerras e perseguições religiosas. Provam a crueldade do mundo em que vivemos. Paris é hoje uma cidade aterrorizada, desde os ataques de fanáticos islâmicos, quase às vésperas do Natal, com os festejos deste ano suspensos por falta de segurança.

        O terror que sempre nos faz lembrar o passado nazista, que matou milhões de judeus, como o caso de Anne Frank, de apenas quinze anos, que morreu de tifo no campo de concentração de Bergen-Belsen, por ironia do destino, poucos dias antes do fim da guerra e da chegada dos americanos para livrar o mundo de um tirano de crueldade sem precedente, e salvar os judeus sobreviventes dos campos de concentração. Mas não foi em 1º de janeiro que faleceu Anne Frank, como foi postado no Facebook, pesquisas recentes dão conta que foi fevereiro, em dia que não se pode precisar. Lembrei com galhardia que, em minha pacata cidade natal, eu aprendi a ler e escrever enquanto os Aliados promoviam os últimos ataques a Hitler. Acompanhamos pelo rádio a derrota   desse ser abjeto, possuidor de um cruel fanatismo, com o qual pretendia implantar no mundo seu reino de mil anos, mas que covardemente se suicidou, antes de ser pego. Findo o conflito mundial, a civilização pôde respirar aliviada, mas não estava totalmente livre do terror, que continua, com outros loucos, que dizem matar em nome de deus. Não o nosso Deus verdadeiro.

         Anne Frank deixou um diário transformado em peça de estudo sobre o comportamento em situação limite. Primeiro tem o crime do preconceito racial, que parece banal, depois o crime hediondo do holocausto. E não se pode negar a importância do povo judeu, o quanto é decisiva sua contribuição  para a civilização, na vivência da paz e da prosperidade. Acredita-se que pela leitura da Bíblia é que o judeu tem a inteligência acima da média, tradição cultural, da qual nós, cristãos, somos herdeiros. A importância da fé e da leitura. E quando vejo uma pessoa humilde com a Bíblia nas mãos, confio em dias melhores para ela, por ler, se instruir, e desse modo ter condições de alçar um bom nível, até chegar à excelência cultural.  Triste é saber que gente, como nós, não se abala com o sofrimento   dos outros, não tem caridade, e ainda ser capaz de torturar, matar, com requinte de crueldade. Por conta da maldade humana, jovens, velhos, crianças, um dia morreram nos fornos nazistas, depois da tortura da fome e do frio extremos. É inacreditável que tenha acontecido em pleno século XX. Nunca devemos esquecer o Holocausto. 
             SOL BRILHA PARA TODOS!
 

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