quinta-feira, 21 de janeiro de 2016






 
 
                     
                        TUDO VAI DAR CERTO

 






“Crescei e multiplicai-vos”, preceito divino cumprido à risca nos casamentos de meados do século XX, quando nenhum dos dois cônjuges  estavam ainda prontos, e a procriação era o fator principal da união. A mulher considerada um ser maternal, que pouco atuava fora do recinto do lar, vista exclusivamente como mãe na família e na sociedade. Foi sempre assim, até uma geração romper as barreiras que tolhiam a mulher de se beneficiar da liberdade de ser dona da própria vida. A maternidade continuou uma realização para a mulher, não mais restritiva, que impeça a mãe ter atividade, ou atuar, no mundo em que vive, como acontece com o pai.

Liberdades nunca dantes imaginadas fazem hoje parte da vida feminina, que adquiriu o direito irrestrito ao trabalho, ao lazer, a andar com suas próprias pernas, sozinhas ou acompanhadas. Coisa que elas já faziam, inclusive, contribuindo com o sustento da família, mas sujeitas à discriminação. Para quem viveu tanto tempo na dependência total dos homens da família, pai ou marido, e se tronava uma velha senhora aos 30 anos, bendita avanço. As oportunidades iguais para homens e mulheres, cada um disposto a cuidar de si mesmo, tendo ou não alguém por perto, ou apenas a companhia de algum bichinho de estimação.

A dúvida que incomoda ambos os sexos, se é melhor ficar só, ou aguentar um companheiro, ou companheira, por toda a vida. A mulher ainda quer ser mãe, mesmo que se torne uma pessoa despachada, trabalhe sem parar, e viaje nos intervalos. O ideal é deixar para mais tarde, sendo assim, o relógio biológico atrasou para a mulher, que já pode ter filhos com seguranças depois dos quarenta. O mais surpreendente é que as mulheres gozam atualmente da juventude aos 50 anos. No mundo moderno parece que não há dificuldade que não possa ser vencida. Mas todo cuidado é pouco, e se intuímos o que queremos, melhor ainda calcular com segurança o que fazer. Os cálculos se baseiem na observação da natureza das coisas, em especial da nossa natureza humana.  
 

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