sexta-feira, 22 de janeiro de 2016



SUGESTÃO DE LEITURA


                        
        Conservador não significa ser de direita é o que ensina o professor e filósofo anglicano Roger Scruton em seu livro “Como Ser Um Conservador” da editora Record. A direita em confronto com a e esquerda, que quer reinventar o mundo sob perspectivas  incompatíveis com a ordem natural das coisas, simplesmente, um esquerdismo destrutivo. Já o conservadorismo é a "cultura  do vínculo afetivo", com o passado e também com o futuro, em que o presente seja a manifestação do sentimento de pertencimento, a uma família, uma comunidade, uma religião, que agrega valores atemporais, necessários para a vida. O autor que diz ser conservador desde o momento em que foi apresentado à poesia de T.S. Eliot, bem como à crítica de F.G. Leavis. Guardando o maior admiração por Margareth Thatcher, do partido conservador, que venceu a crise econômica britânica, quando era Primeira Ministra. 
       Há coisas que não podem nem devem ser modificadas, é o ponto central do conservadorismo. Mas a rebeldia começou pelos anos 70, o Ocidente premido, entre outras coisas, “pelo sentimento de culpa coletiva, reforçado por uma crescente cultura de dependência”. Hoje devido à pressão das elites políticas e dos partidos ideológicos, o caso do nosso país, que chegou aonde chegou, quase ao fundo do poço. Em seu livro,  Roger Scruton, parece dirigir-se ao Brasil de Lula e Dilma, ambos tentando “reescrever os princípios de ordem social em termos de progresso linear”, que acarreta um “fracasso desastroso, bem como o sucesso temporário”. A magnitude da corrupção que se abate sob as instituições, a serviço da reescrita socialista, longe do ideal de sociedade, que o país merece ter por sua magnitude,  e ser digno de respeito no cenário mundial.
      O professor graduado em Cambridge, como conservador, ensina que se deve olhar o mundo com um novo olhar, usando a linguagem natural das relações  humanas, em que a propriedade privada e as trocas voluntárias são características de qualquer economia de larga escala. O espírito de boa vontade e gratidão, mesmo admiração pelo que a família, a cultura, o país, representam, é a verdade do conservadorismo, contra a indiferença e ambição de poder, que a tudo subestima e pode levar à catástrofe mundial. No nosso país, a Petrobrás com a maior baixa e que se degrada a cada dia.  Enquanto isso, o Estado elabora currículo geral para as escolas brasileiras, incompatível com a sua finalidade, que é  o conhecimento. Em vez do saber, o partidarismo ideológico e teorias aviltantes, com que o ensino foge de suas reais funções.  

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