quarta-feira, 13 de maio de 2015






                                    INSTRUÇÃO  NÃO  É   EDUCAÇÃO 

 
 



                 O que hoje, no século 21, mais se exige é a competência dos educadores para  a construção de uma sociedade melhor, formada por pessoas íntegras, capacitadas para o trabalho, do simples ao mais complexo, sobretudo compromissadas com a vida no mundo a que pertence. Tudo começa na infância,  em família e na escola.  Educar não consiste apenas em preparar  filhos e alunos para concorrerem a esse ou aquele exame, para passarem em algum concurso, o que vem causando estresse na moçada.  Educação deve levar em conta uma vida a mais harmoniosa possível. Pais e professores a se capacitarem para resolver problemas fora do padrão, que as coisas estão difíceis de resolver, o mundo complicado. E se deixe, pois, de priorizar o conteúdo das matérias e se dê mais ênfase aos valores.

           Na Finlândia a educação não está mais focada na matemática, da qual os finlandeses foram por anos os campeões do PISA, que avalia o ensino no mundo todo,  país que desceu  alguns pontos no exame. A ênfase  passou a ser a formação dos jovens, que devem se empenhar em viver e aprender ao  longo da vida. Enquanto isso a China sobe no ranking da avaliação intelectual dos alunos. Mas já se contesta o pouco cuidado dos chineses com a educação como um todo. Numa avalanche de gente, esses asiáticos  percorrem a Europa dando vexame em termos de comportamento, falando aos gritos, empurrando, mexendo nos objetos expostos nos museus e à venda, sujando o passeio público por onde passam. Há pouco tive ocasião de observar tal descalabro — ou seja, o quanto é feio a pessoa, ou a sociedade ficar endinheirada antes de se educar!

                    

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