terça-feira, 5 de maio de 2015





                                                               TUDO PARA ELAS

 



        As coisas no passado recente eram bem diferentes, os homens jogadores e juízes, enquanto as mulheres se portavam como simples peças na engrenagem social, peças descartáveis. Inúteis criaturas. Tudo para eles dentro de casa e fora, em sociedade. As regras estipulada por um poder masculino arbitrário? Eis que chegou o tempo de mudanças, e elas foram radicais; as mudanças e as mulheres. Mesmo que ainda aqui e ali encontremos as nostálgicas de outros tempos, menos sombrios, ao que lhes parece. Mas temos que reconhecer que ainda há muitos ajustes a serem feitos. Não é porque a mulher passou a vestir calça que deve imitar o homem em tudo,  e perder a identidade. Nem o homem que ajuda nos serviços domésticos, inclusive, cozinha, deve virar mulherzinha, coisa que nem elas  querem mais ser. Mulherzinha passou a ser sinônimo de babaquinha.

       Que coisa mais linda de se ver, a duquesa de Cambridge no papel de mulherzinha, com sua princesinha (de verdade) nos braços. Mas o que se viu não foi uma simples mulherzinha, mas uma mulher feliz, realizada, desempenhando muito bem o seu papel, apresentando aos súditos um novo membro da família real. Tudo estava reservado para ela, uma plebeia da alta sociedade, que cursava a faculdade onde conheceu o jovem William, herdeiro do trono britânico, com ele viveu, sem fazer concessões vulgares para se casar com um príncipe de verdade. Foi essa bela mulher que entrou no dia 2 de maio hospital e, em poucas horas, saiu como se tivesse simplesmente ido ali receber  um presente de Natal. Perfeita em tudo, e especulações não faltam quanto ao parto tão rápido e menos traumático do que possa imaginar o conhecimento de alguns sobre a ciência. O fenômeno é da própria natureza e de um bom serviço de saúde. Os russos os primeiros a levantarem suspeita de fraude no parto real, por inveja, afinal foram eles que trucidaram a família real russa por covardia dos comunistas que tomaram o poder em 1917  e de lá saíram por  falência geral!

       Vestida de rosa e muito feliz a rainha Elizabeth II  foi visitar a neta recém-nascida. Parabéns à família real britânica pelo nascimento de Charlote Elizabeth Diana, nome de tripla homenagem, a quarta na linha de sucessão ao trono, sendo precedida por seu irmão, George, o primogênito. A realeza que dessa bela maneira se consolida na Inglaterra, um país moderno, que mantém suas tradições a par de um grande e firme desenvolvimento econômico. Pena que perdi a oportunidade de assistir ao vivo as comemorações do nascimento real, a data da minha estada não coincidiu, e dias antes deixei o país dos meus descendentes por parte de pai. Meu avô Francisco Scott Muniz casado com uma abastada descendente de índios, a avó Josefina, com sua bela descendência de pessoas educadas e prósperas.   

2 comentários:

  1. Olá, como vai? Li agora sua postagem, parabéns pelo Blog. Estava eu, saudosista, a vagar pela internet quando resolvi pesquisar no site da biblioteca nacional digital, quando busquei pelo nome de minha avó: MARIA DE LOURDES MUNIZ DE ALMEIDA. Encontrei lá um edital de casamento, com o meu avô Sebastião... Ela provavelmente foi sua tia, filha de Josephina Gomes Muniz e Francisco Scott Muniz. Bom, se for só um homônimo, fica aqui minhas saudações. Abraços.

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  2. Gostaria de saber mais sobre os meus ancestrais, sei muito pouco... Lembro que minha tia-avó Mariquinha, que morava na Ilha do Governador, possuía uma árvore genealógica bem extensa. Mas, após sair do Rio de Janeiro, não tive mais contato com essa parte da Família. Meu pai se chamava Ivaldo, maranhense, de Barra do Corda, irmão de Juarez e Raimundo. Novo abraço e meu contato: hmabrasil@gmail.com, Heitor Marinho de Almeida

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