segunda-feira, 31 de dezembro de 2012


Retrospectiva 2012



Nossas expectativas no ano que se finda foram até certo ponto satisfeitas, tudo que está aí para ser consumido à vontade, basta ter grana que, pouco ou muito, todos que trabalham têm. O Brasil que eu pensava jamais voltar ao tempo do pleno emprego me surpreende. Felizmente filhos e netos estarão garantidos. Bem verdade que impomos sacrifícios à natureza e a nós mesmos, que vivemos hoje num outro mundo, virtual, em vários sentidos. O mundo real um espelho, que reflete  uma imagem pouco condizente com nossa humanidade.
Sabemos quão grandes os desafios a enfrentar nos próximos anos, herança do ano que se finda, surpreendente a barbárie que nunca deixa de acontecer. A cada passo para frente parece que temos de retroceder, o que requer força redobrada, busca constante, paciência infinita. Temos de estar preparados. Ter consciência disso já é de grande importância. Refletir sobre nossa condição presente e nos preparar para o que vem. Parece que o melhor e pior já aconteceram, experiências que podem ajudar na nova caminhada para uma vida mais humana e feliz. Não percamos as esperanças.
Dizem por aí  que o próximo ano não vai ser mole, estamos num crescendo assustador de desastres, é só olhar para trás e sentir o que nos aguarda. Os adivinhos a preverem horrores para 2013, e espero que eles estejam longe de acertar. Desastres naturais sempre ocorrem, e não se descarta nova tragédia em alguma usina atômica e outras coisas possíveis de acontecer. Precisamos da energia atômica, e temos que correr o perigo. Pagamos caro por tudo de que precisamos, e que está a nosso dispor.
Os saltos que o progresso dá e também o sobressalto que temos de suportar para gozar das benesses nunca dantes experimentadas. Rompemos a barreira da ignorância científica e tecnológica, por milênios andando a passos de cágado, que salta como canguru no presente, e pode virar um cavalo saltador daqueles de parque de diversões, onde ninguém consegue ficar na sela sem cair estatelado no chão. Mesmo assim, todos saem contentes do brinquedo por ter experimentado da brincadeira. Eta mundo bão!
O brasileiro de um modo geral mais instintivo que racional, principalmente na política. Os brasileiros, diferente de outros povos, não se dividem entre liberais de um lado e conservadores do outro, certamente devido a nossa colonização, da qual evoluímos para uma nação livre. Nossa liberdade medida pela alegria e descontração, que nos faz acreditar no futuro de paz e prosperidade, mesmo nos faltando mais sobriedade e responsabilidade. O carnaval e o futebol promovem a felicidade do povo, e fazem propaganda do país lá fora, às vezes de modo inadequado.
Não somos tão bobos, bonachões, como dizem. Tem aquele que carrega o piano  e o que toca o instrumento, cada um  com talento e preparado para o ofício que exerce. Os que pensam que a vida é um mar de prazeres estão equivocados. Os seres humanos iguais na essência, segundo  a lei divinas e da natureza, resguardados a garantia dos direitos e deveres para todos, de acordo com o que foi estabelecido pela sociedade brasileira, em obediência à Constituição. No ano que passou a justiça no Brasil solenemente garantiu sua supremacia, punindo exemplarmente a corrupção.
Sejamos otimistas, a tecnologia se causa algum mal recorrente, ela nos livra de maiores catástrofes, que acontecem sem que se possa prever, diante das quais temos a nosso dispor desde  vacinas até radares, o mundo todo conectado, numa globalização virtual sem precedente. Não teríamos do que nos queixar. Mas as coisas não são tão simples assim, e não adianta consultar os astros nem recorrer ao outro mundo, pois a solução está diante de nós, da nossa inteligência, da nossa boa vontade, do esforço constante para superar as dificuldades usando a razão, tendo fé em Deus.

              

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