quarta-feira, 22 de maio de 2013


                GESTOS MÍNIMOS QUE SÃO O MÁXIMO 
       
      


“Um gesto de honradez pode valer muito e nos enche de otimismo”, palavras de Lya Luft em sua página quinzenal da revista Veja desta semana. A escritora cita no seu texto “Exercício de otimismo” o exemplo de alguém que veio correndo lhe entregar a carteira que acabara de perder. Concordo que atitude como essa, de respeito e honestidade, nos faz ainda acreditar no mundo em que vivemos de graves carências e muita coisa a preocupar. O mais comum é se ficar sem a carteira num assalto, quando não a vida. É só ligar a televisão para sentir os descaminhos a que chegamos. Mas nem tudo está perdido, sempre ­­há uma nesga de esperança por onde olhar a vida.
      Há pouco tive uma experiência  idêntica com o respeito e honestidade de outrem. Tinha escapado de um acidente por estar com o cinto de segurança, do contrário, eu seria lançada para fora do carro, quando aporta se abriu numa curva, e poderia ter sido atingida por outro carro, hora do rush. Meu marido parou logo adiante e saltei aliviada por estar salva, mas cadê a bolsa com meus documentos, que voou longe? Com que rapidez alguém a levara, e com más intenções.  Estávamos atônitos na calçada, quando uma moto se aproxima, dá uma meia volta e seu motoboy nos devolve o precioso objeto.  Partiu rápido como tinha chegado, nem deu tempo de lhe dar a cédula de cinquenta reais que estava ali dentro. .
        Tantos beijinhos, passarinhos, orações, boas e belas intenções, tudo postado nas redes sociais, que dão certo alento à alma, é só acreditar. Serve para nos alertar que mais temos a amar, que odiar. “O coração é para amar” já dizia padre Nivaldo Monte, célebre em Natal, no Rio Grande do Norte, nos anos sessenta. Era o título de um dos seus livros. Parece piegas, mas educava os sentimentos da moçada na época, como acontece hoje com o padre.Marcelo Rossi.  Temos ainda os amigos da internet, o Papa Francisco e muito mais. Aleluia, aleluia!     

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